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Caro Dinheiro

por Samy Dana

Perfil Samy Dana é Ph.D em Business, professor da FGV e escreve no caderno Mercado

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Endividamento Brasileiro Recorde

Por Samy
27/09/12 07:02

Diante de um resultado pífio do PIB em 2012, o governo brasileiro tem estimulado o consumo por meio de crédito e outros incentivos.

Os estímulos, apesar de não ter impactado de forma significativa no PIB, foram tão bem recebidos pela população que muitos consumiram o que podiam e o que não podiam.

A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil receberão, respectivamente, créditos de até R$13 bilhões e R$8,1 bilhões para ampliar sua capacidade de empréstimos.

Tal notícia deve ser vista com cuidado pelo consumidor. Maior volume de créditos não significa que ficou mais fácil quitá-los posteriormente, nem que o caminho será mais brando, financiamentos imobiliários, de 35 anos, por exemplo, duram mais que a maioria dos casamentos no Brasil.

Principalmente, após o nível de endividamento dos brasileiros ter atingido nível máximo, correspondente a 40% dos rendimentos anuais do trabalho e da Previdência Social.

O que mais assusta é a parcela das dívidas originada de cartão de crédito, cerca de 70%, vale destacar que este é o tipo de financiamento mais caro, com taxas de juros que chegam a 300% ao ano.

Os bancos estão sendo pressionados pelo governo para reduzi-las e, silenciosamente, já procuram atacar o famoso “parcelamento sem juros” brasileiro, que surgiu para substituir o cheque pré-datado, e que julgam ser, hoje, a causa das absurdas taxas de juros do país. Há quem diga que essas taxas são uma consequência de um setor pouco competitivo combinado a falta de educação financeira no país, muitos só olham a parcela e esquecem os custos incorridos.

Não surpreende que a inadimplência do cartão de crédito, mesmo com atrasos acima de 90 dias seja de quase 30%. Por isso, pense bem antes de comprar qualquer coisa utilizando seu cartão de crédito ou algum parcelamento “sem juros”, publicitários e vendedores sempre “douram a pílula” fazendo com o que tenhamos a impressão que o caminho para quitar os compromissos seja mais fácil do que parece.

Muito provavelmente nas promoções desse tipo, haverá juros, a diferença é que eles já estão embutidos no preço e, por fim, esse tipo de financiamento acaba elevando as taxas de juros cobradas pelos bancos em geral. Sem contar que quando o consumidor não consegue honrar o valor integral da fatura, ele é cobrado literalmente pela maior taxa de juros do mundo segundo pesquisa do Instituto PROTESTE.

Caso você já esteja endividado, a solução é negociar com seu banco um outro financiamento para quitar a divida do cartão .

Sempre que contrair crédito tenha certeza que as parcelas irão caber no seu bolso e tome cuidado com a impulsividade na hora da compra.

 

Post em Parceria com Giovana Carvalho, graduanda em Economia pela FGV-EESP

 

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