Em busca do Tesouro Direto
28/09/12 10:11Olá caros leitores,
Estamos com mais uma novidade para vocês. A partir de hoje, o blog “Caro Dinheiro” inicia a série “Em Busca do Tesouro”.
Esta série trará artigos que abordarão uma das modalidades mais interessantes de investimentos, os títulos do Tesouro Direto.
A ideia da série é cobrir desde os princípios e conceitos básicos até os cálculos operacionais.
Cada post da série tratará de um aspecto distinto do tesouro, desta forma, os iniciados podem pular, eventualmente, os tópicos mais básicos.
Os artigos serão apresentados às sextas-feiras.
Além do Samy Dana, a coluna contará com a presença de mais um autor:
Miguel Longuini – Graduando em Administração de Empresas pela FGV-EAESP e Diretor Administrativo/Financeiro da Consultoria Júnior de Economia FGV.
Aproveitando, iniciaremos, então, o primeiro artigo da série.
Em busca do Tesouro Direto parte I
…Introdução
O texto de hoje conta com uma breve introdução no estilo pergunta-resposta.
Tesouro Direto, o que é?
O Tesouro Direto é um programa desenvolvido pelo Tesouro Nacional em parceria com a CBLC (Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia) para compra e venda de títulos públicos para pessoas físicas.
Os Títulos Públicos podem ser entendidos como um instrumento que o governo utiliza para se financiar. Enquanto que do ponto de vista do investidor, a compra de um título público pode ser entendida como um empréstimo feito ao governo.
Quais os requisitos mínimos para investir?
O Tesouro além de ser uma das formas mais seguras de investimento, não exige do investidor grande quantia de dinheiro para investir, o valor mínimo da aplicação é de R$ 70,00.
Para estimular o investimento, o governo desceu o percentual da unidade do título 20% para 10%, ou seja, atualmente o investidor pode comprar um décimo do título.
Por ter um sistema online, o investidor pode agendar a compra e venda de títulos.
Caso o investidor opte pela compra agendada, o percentual mínimo é ainda menor: 1% do valor de um título ou o mínimo de R$ 30,00.
É possível reaplicar de forma automática o valor de resgate na data de vencimento e os cupons de juros pagos.
Como os investimentos podem ser feitos de R$ 70 até R$ 400 mil, muitos consideram, então, essa modalidade de investimento como uma das mais democráticas.
Quais são os títulos disponíveis?
Há 5 títulos disponíveis no mercado, cada título possui um mecanismo diferente de remuneração e forma de pagamento.
A tabela abaixo apresenta um resumo de todos os títulos disponíveis para compra assim como suas principais características.
Os próximos artigos da série abordarão, detalhadamente, cada um desses títulos individualmente.
Como funcionam e são cobradas as taxas e impostos?
Para responder a esta pergunta, o próximo artigo será dedicado exclusivamente a taxas e impostos. Fique de olho!
Quero começar a investir agora, o que devo fazer?
Caso o leitor tenha se interessado, segue um breve passo a passo para seu primeiro investimento no Tesouro:
1- O investidor deverá se cadastrar em algum Banco ou Corretora que seja habilitado pelo Tesouro Direto.
2- Após realizar o cadastro, para ter acesso à área exclusiva do Tesouro, o investidor deve fazer o login no sistema por meio de seu CPF e senha.
3- Com o sistema acessado, o investidor observará quais são os títulos disponíveis para compra.
4- Após selecionar o título de interesse, seu Agente de Custódia (Banco ou Corretora que você havia escolhido) deverá ser inserido junto com a quantidade e o valor total que deseja investir.
5- Assim como em sites de compras, é possível inserir mais títulos na “cesta”.
6- Após decidir toda “compra”, o cliente deve finalizar clicando em “Confirmar Compra”.
7- Feito isso, o número de protocolo e a data-limite para a transferência do dinheiro serão enviados ao seu Agente de Custódia.
Caso ainda tenha dúvidas ou queira saber um pouco mais a fundo como começar a investir, acesse o site explicativo do próprio Tesouro.
Fique atento! Nos próximos posts trataremos, com maior profundidade, cada um dos títulos!
Até no próximo post!
Artigo em parceria com Miguel Longuini, graduando em Administração de Empresas pela FGV-EAESP e Diretor Administrativo/Financeiro da CJE–FGV.