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por Samy Dana

Perfil Samy Dana é Ph.D em Business, professor da FGV e escreve no caderno Mercado

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Mundo Econômico – 18 de novembro de 2012

Por Samy
18/11/12 07:00

Panorama Mundo

Apesar do porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, ter anunciado que haverá um trabalho conjunto entre o presidente e os congressistas norte-americanos para a resolução da questão fiscal do país, os temores em relação ao abismo fiscal nos EUA arrastaram as bolsas para o rendimento semanal negativo.

Além disso, o furacão Sandy, que atingiu a costa leste dos Estados Unidos no final de outubro, pregou mais uma peça com os investidores ao elevar os pedidos para seguro-desemprego na semana passada.

Enquanto isso, na Ásia, o primeiro ministro japonês, Yoshihiko Noda, avisou que o governo prepara um novo pacote de estímulo fiscal. Assim, as bolsas japonesas respondiam bem tanto a essa possibilidade quanto aos recentes estímulos monetários.

Na China, o crescimento das exportações, 11.6% em um ano, elevou o superávit comercial do país e animou os mercados com relação à recuperação chinesa.

Panorama Brasil

O  Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) indicou desaceleração, apresentando, em setembro, queda de 0,52% em relação a agosto e alta de 0,44% em comparação ao mesmo mês do ano passado, menor valor desde abril.

A inadimplência divulgada mostra que outubro aumentou 3.4% em comparação com setembro segundo a Boa Vista Serviços.

A novidade da semana foi o anúncio federal que haverá corte nas tarifas de importação de 232 itens dos setores de mineração, petróleo, bens de capital e informática, uma forma de tentar diminuir o custo de produção de boa parte das indústrias no país.

Em relação aos mercados, a bolsa brasileira seguiu a movimentação externa e fechou, no geral, em baixa.

Inesperada foi a alta movimentação do dólar na semana que saiu de um patamar próximo de R$ 2,04 e atingiu o nível de R$2,0818 para venda nessa sexta-feira.

Por conta do movimento cambial e dos índices anteriores, as expectativas de inflação continuaram subindo, mesmo com o IGP-10 indicando deflação de 0,28%.

Quanto aos juros, a curva de juros se mostrou volátil devido às incertezas em relação à política monetária brasileira.

Além disso, a declaração da CNI de que 57% das indústrias não tiveram queda nos seus custos de financiamento de Agosto em relação a Maio pode indicar que o canal de crédito para transmissão da política monetária continua fraco.

Expectativas da Semana

A CJE acredita que a manutenção do cenário atual deve se alterar na próxima semana.

A incerteza em relação ao abismo fiscal deve continuar guiando os mercados e dando viés de quedas para a bolsa, o que deve ser acentuado pela baixa liquidez proveniente de feriados nos EUA e no Brasil.

O dólar deve continuar com tendência de valorização, mas os movimentos devem ser menos bruscos devido à possibilidade de intervenção estatal

A curva de juros deve continuar precificando a manutenção da taxa de 7,25% até o final de 2013, com possibilidade de algumas movimentações bruscas dependendo de como as expectativas de inflação irão se comportar com a divulgação do IGP-M e do IPC-S.

Post em Parceria com a Consultoria Júnior em Economia (CJE) da Fundação Getulio Vargas de São Paulo. 

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