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Caro Dinheiro

por Samy Dana

Perfil Samy Dana é Ph.D em Business, professor da FGV e escreve no caderno Mercado

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O fim de um ciclo – parte I

Por Samy
29/11/12 07:00

Os dias 27 e 28 de novembro representaram o fim de um ciclo. Nestes dois dias os membros do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reuniram para definir a a taxa Selic – e ela continuou nos atuais 7,25% ao ano.

O mercado financeiro já confiava que a taxa permaneceria a mesma. Na ata da última reunião, quando a taxa Selic foi reduzida de 7,5% para 7,25%, o BC apontou que “o cenário prospectivo para a inflação ainda comportava um último ajuste nas condições monetárias”. Ou seja, o período de cortes havia acabado.

Os cortes começaram em agosto de 2011, quando o BC surpreendeu a todos e reduziu a taxa Selic dos então 12,5% para 12% ao ano. Passados 15 meses e um queda acumulada de 5,25% pontos percentuais na taxa Selic, chegamos ao fim do ciclo.

Para avaliar esta empreitada, faremos uma retrospectiva (neste e nos próximos dois posts) do que aconteceu nestes últimos meses.

Crescimento do PIB

Uma das razões dos cortes, senão a principal, foi tentar estimular o crescimento em meio a uma crise mundial.

Como podemos ver no gráfico acima, a redução da Selic não conseguiu reverter a tendência de queda do crescimento do PIB.  No terceiro trimestre de 2011 o crescimento acumulado nos últimos quatro trimestres estava em 3,73%, enquanto no segundo trimestre de 2012 esta taxa estava em 1,19%.

Mais importante, a redução histórica não afetou a projeção de crescimento do PIB de 2013. No relatório Focus de  agosto de 2011 a previsão para o crescimento de 2013 era de 4,5%, enquanto no último, do mês de novembro, a previsão era de um crescimento de 4%. Ou seja, apesar do corte gigantesco na taxa Selic, a taxa de crescimento do PIB caiu, assim como a sua expectativa para o ano de 2013.

Isto pode ser explicado pelo fato de as famílias brasileiras estarem cada vez mais endividadas e não haver espaço para aumento do consumo via expansão do crédito, mesmo que ele agora apresente taxas mais baixas de juros. Resultado: o consumo não consegue ser mais a locomotiva do crescimento, como foi no governo Lula.

Esta versão possui parceria com Daniel de Lima e Leonardo de Siqueira Lima , graduandos pela EESP-FGV, e é uma extensão do texto publicado no jornal Perfil Econômico.

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