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Caro Dinheiro

por Samy Dana

Perfil Samy Dana é Ph.D em Business, professor da FGV e escreve no caderno Mercado

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Um Estado pesado

Por Samy
12/12/12 11:06

Muito se tem comentado acerca do intervencionismo do governo, exagerado, na opinião de
muitas pessoas. Mas como ocorre esse intervencionismo, o que tanto se comenta sobre a
Petrobras e o setor elétrico?

Em primeiro lugar, vale esclarecer que o governo vigente, principalmente as figuras mais
importantes na área econômica, tem mais inspiração keynesiana do que novo clássica
ou austríaca, o que significa que é mais favorável a intervencionismos do que ao livre
funcionamento do mercado.

Eles partem da ideia de que a regulação de setores estratégicos, como o de energia, pode
gerar mais bem-estar e estimular mais o crescimento do país.

Como se sabe, o governo é acionista majoritário da Petrobras, assim pode tomar a maior parte das decisões à revelia dos acionistas minoritários.

Nos últimos meses, o governo optou por não elevar o preço da gasolina e outros combustíveis para evitar que a inflação atingisse patamares muito elevados. No entanto, tal medida compromete o lucro da empresa em questão, prejudicando a distribuição de dividendos sobre suas ações, o que gera profunda insatisfação entre os acionistas e queda das ações.

A própria presidente da companhia, Graça Foster, anunciou no final de outubro, rebatendo
críticas a esse respeito, que seu compromisso não é somente com os acionistas, mas também com o país.

Keynes vs. Hayek

Com relação ao setor elétrico, a limitação das tarifas através de uma Medida Provisória da
presidente tornou inviável a renovação da concessão por parte de muitas empresas. Isso
porque a receita que conseguiriam com as novas tarifas seria insuficiente para tornar viáveis muitos de seus projetos e investimentos, o que limitaria sua operação.

Nesse setor em específico, há o que os economistas chamam de monopólio natural, uma vez
que os investimentos iniciais são absurdos e os custos marginais baixos, assim é frequente
uma regulamentação do governo sobre seu funcionamento. No entanto, nota-se que a mais
recente ação dessa regulamentação tem prejudicado não só a lucratividade, mas também o
funcionamento do setor.

O Estado dá sinais de que não quer ser mais um mero regulador da atividade econômica…

Serve como exemplo de sua crescente atividade, também, as operações para manter o câmbio em um patamar estável, que têm incomodado muitas pessoas, até mesmo exportadores, que, teoricamente, se beneficiariam disso.

Resta, então, a pergunta: é isso que nós, cidadãos, queremos?

 

Post em Parceria com Giovana Carvalho, graduanda em Economia pela FGV-EESP

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