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Caro Dinheiro

por Samy Dana

Perfil Samy Dana é Ph.D em Business, professor da FGV e escreve no caderno Mercado

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Mundo Econômico - 16 de Dezembro

Por Samy
16/12/12 07:00

Panorama Mundo

Novamente, o foco da semana foi os Estados Unidos.  A negociação para evitar o fiscal cliff* continuou e foram obtidos avanços como a diminuição, no plano proposto por Obama, da arrecadação de impostos.

Ainda nos EUA, o FED* anunciou novas medidas de estímulo. Após encerrar a Operação Twist*, o órgão divulgou que irá estender o seu plano de compra de títulos públicos como forma de continuar reduzindo os juros de longo prazo e estimular a economia.

Na Europa, foi divulgado que a produção industrial caiu 1,4% em outubro na comparação com setembro. O presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, disse que os credores oficiais da Grécia concordaram com a liberação de 49,1 bilhões de euros ao país – parte do plano de recompra de dívida grega.

A resposta dos mercados a essas notícias foi variada. As bolsas norte-americanas andaram de lado enquanto que as bolsas europeias tiveram viés de alta, assim como a chinesa.

Panorama Brasil

No Brasil, o Ibovespa subiu 1,91% na semana. Os motivos forma as altas da Vale e Petrobrás e o maior otimismo com o novo estímulo monetário do FED.

Na sexta-feira, foi divulgado o IBC-Br* que mostrou avanço de 0,36% em outubro frente a setembro. A alta foi maior que o esperado e pode indicar o início de uma recuperação econômica.

O dólar fechou a semana em R$2,085 para a venda. A moeda teve tendência de baixa durante a semana por conta de discursos de diretores do Banco Central que afirmavam que a moeda americana estava muito valorizada.

Essas afirmações também fizeram com que o mercado voltasse a crer no maior combate a inflação. Assim, as expectativas para os juros futuros aumentaram e a curva de juros se elevou.

Em relação à inflação, o IPC-S indicou variação de 0,63% para a primeira quadrissemana de dezembro.

Expectativas da Semana

Na próxima semana, dados, como a prévia do PIB norte-americano do terceiro trimestre, devem guiar as bolsas, que ainda continuarão preocupadas com o fiscal cliff.

No Brasil, maiores movimentações só devem ocorrer após relatório trimestral de inflação que será divulgado na próxima quinta pelo BACEN. As conclusões do relatório irão influenciar diretamente as expectativas de inflação e a curva de juros.

Enquanto isso, o dólar deve continuar perto de R$2,08, valor que é considerado o ponto de equilíbrio no mercado atualmente. As intervenções e declarações do BC deixaram claro que há tanto um chão como um teto para o dólar.

*Dicionário Economês-Português

A partir de hoje, todo texto da coluna “Mundo Econômico” contará com este breve dicionário para facilitar a vida dos leitores não habituados com os termos mais técnicos.

Fiscal cliff (abismo fiscal) – Aumento de impostos e corte de gastos governamentais automáticos previstos para ocorrerem no início de 2013 nos EUA. Se realmente ocorrer, o país pode entrar em outra recessão.

FED (Federal Reserve) – Banco Central norte-americano.

Operação Twist – Plano de compra e venda de ativos do FED que tem como objetivo alterar a maturidade média dos títulos públicos possuídos pelo FED. A ideia é que essa mudança leve a reduzir os juros de longo prazo.

IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central) – Índice calculado pelo Banco Central que tem como objetivo tentar prever o desempenho futuro da economia brasileira.

Post em Parceria com a Consultoria Júnior em Economia (CJE) da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo.

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