'O Ano termina... E nasce outra vez'
29/12/12 03:002012 chega ao fim levando consigo muitas mudanças no âmbito econômico. Como todos aproveitam o momento para fazer retrospectivas, resolvemos fazer a nossa também, lembrando fatos importantes que podem impactar o ano de 2013.
Esse foi ainda marcado por impactos da crise de 2008 e da crise do euro, com a maioria dos países europeus amargando taxas de desemprego elevadas e recessões econômicas.
O crescimento aquém do desejado e o alto desemprego também assombraram os Estados Unidos, quase inviabilizando a reeleição do presidente Obama.
No que tange ao Brasil, o crescimento econômico começou a vacilar, evidenciando tendência de queda expressiva, a qual preocupou os especialistas, que reduziram sua previsão de crescimento do PIB em 2013 para 4%.
A taxa de juros básica, Selic, foi utilizada para tentar reverter tal tendência, sendo paulatinamente reduzida até atingir o atual patamar de 7,25% ao ano.
A ideia era que maior acesso ao crédito estimularia mais investimentos e possibilitaria mais crescimento. Essa perspectiva, no entanto, foi frustrada e observou-se somente o aumento da inflação, que ameaça não ficar dentro da meta no último trimestre e no acumulado do ano.
Como o governo sinalizou que não pretende alterar a Selic, o mercado espera que a inflação continue elevada para o próximo ano, com expectativas de 5,6% ao ano anunciadas no último boletim Focus divulgado pelo Banco Central.
Em resumo, o mundo ainda sente os efeitos das crises e as medidas do governo tem se mostrado inócuas no estímulo ao crescimento do produto nacional.
O ano de 2013 guarda imenso potencial. Com a realização da Copa das Confederações, a proximidade da Copa de 2014 e das Olimpíadas, o país deve receber muitos investimentos, mas ainda apresenta a famosa dificuldade de convertê-los em crescimento real da capacidade produtiva, da desenvolvimento nacional, com a melhoria de setores essenciais como a saúde e a educação.
Um excelente ano a todos nós e para o Brasil – vai precisar…!
Post em Parceria com Giovana Carvalho, graduanda em Economia pela FGV-EESP