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Caro Dinheiro

por Samy Dana

Perfil Samy Dana é Ph.D em Business, professor da FGV e escreve no caderno Mercado

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Iphone e Custo Brasil

Por Samy
07/01/13 03:00

O celular mais famoso do mundo se transformou em um interessante medidor de custo de vida e poder de compra, e os resultados das cidades brasileiras não são muito animadores.

O Índice iPhone, elaborado pelo Union Bank of Switzerland (UBS), compara a quantidade de horas de trabalho necessária para que um indivíduo consiga adquirir uma unidade do smartphone em diferentes cidades do mundo.

Segundo os dados, os paulistanos empregam 106 horas na conquista de um iPhone, e os cariocas ficam próximos a 160 horas. Enquanto isso, em Nova Iorque o aparelho custa pouco mais de 27 horas de trabalho.

O resultado não é tão assutador, uma vez que São Paulo e Rio de Janeiro figuram também entre as 15 cidades mais caras do mundo para se viver, à frente inclusive de Dubai, Londres, Copenhague, conforme pesquisa da consultoria Mercer de Julho de 2012.

Que o custo de vida brasileiro seja caro já não é mais novidade. Mas quais são os motivos que elevam este valor a níveis tão irreais?

Uma das explicações é a dimensão catastrófica do fantasma conhecido como Custo Brasil, termo utilizado para definir os obstáculos econômicos e estruturais que restringem a eficiência da indústria nacional e, consequentemente, reduzem o crescimento do país.

Há uma quantidade tão grande de inconveniências que chega a parecer que a intenção do governo é impedir a entrada de novas empresas no mercado, e não favorecê-las.

A altíssima carga tributária; a malha logística ineficiente; a taxa de juros pouco competitiva; e as dificuldades burocráticas enraizadas nos sistemas político e judiciário, por exemplo, acabam por retardar e encarecer os investimentos em vez de lhes fornecerem suporte.

Para o consumidor, a situação é ainda pior: aos custos já citados somam-se as margens de lucro copiosas praticadas na maior parte dos setores, que tornam os preços finais dos produtos bastante indigestos.

Talvez a maior flexibilidade das políticas permita que o custo de vida no Brasil diminua, mas ainda é necessário criar condições favoráveis à competitividade. Afinal, não é prudente comprar iPhones enquanto se produz jabuticabas.

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