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Caro Dinheiro

por Samy Dana

Perfil Samy Dana é Ph.D em Business, professor da FGV e escreve no caderno Mercado

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Selic vs CDI

Por Samy
22/01/13 12:21

Recentemente, o Copom anunciou a manutenção da taxa se juros básica da economia, a Selic, em 7,25% ao ano.

A interpretação macroeconômica desse fato já foi abordada diversas vezes aqui, focamos, então, nossa atenção agora nos impactos desse fato para seus investimentos pessoais.

Com o passar do tempo, tem-se agravado a discrepância entre a Selic e o CDI, sendo que ambas refletem interações diárias da oferta e demanda de dinheiro no mercado financeiro, e, deveriam, portanto, ser estritamente relacionadas, muito próximas. A primeira remunera títulos do Tesouro e o segundo, operações interbancárias.

Para se ter ideia dessa discrepância crescente, hoje em dia, a diferença entre as duas taxas é de cerca de 0,17%, enquanto que, um ano atrás, era de 0,02%.

O fato ganha relevância ao analisarmos o volume de títulos no Brasil remunerados através de certa indexação à CDI, sejam debêntures ou CBDs, cerca de R$ 1,45 trilhão.

Evidentemente, essa defasagem do CDI torna menos atrativos os investimentos em renda fixa, considerando a inflação relativamente alta e os juros baixos.

Para alguns economistas, essa diferença reflete a iniciativa do governo de desindexação da economia. O aumento da liquidez para os bancos teria reduzido a taxa de empréstimo de recursos entre eles.

Para outros, no entanto, como os analistas do renomado jornal Financial Times, em notícia do dia 16 de janeiro, esse seria um reflexos do famoso “jeitinho brasileiro”. Segundo ele, o governo anunciaria uma taxa de juros, diferente da que, na prática ocorreria, permitindo que os bancos cobrassem interbancárias mais baixas para estimular a economia, ainda que, oficialmente, não admitisse a redução dos juros.

Ainda segundo o jornal, tal ação estaria sob os conformes da legalidade, mas o Banco Central estaria usando de artifícios bem típicos dos jeitinhos a que os brasileiros estão acostumados.

Post em Parceria com Giovana Carvalho, graduanda em Economia pela FGV-EESP

 

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