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Caro Dinheiro

por Samy Dana

Perfil Samy Dana é Ph.D em Business, professor da FGV e escreve no caderno Mercado

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Instrumentos Financeiros nº18: Exchange Traded Funds (ETFs)

Por Samy
23/01/13 13:18

Um investimento pouco conhecido que está em larga expansão.

Os Exchange Traded Funds (ETFs) são fundos de investimentos negociados na BM&FBOVESPA e têm sua rentabilidade vinculada a índices de ações, como o IBOVESPA, IBRX ou índices setoriais. Na prática, eles replicam os vários índices acionários, uma vez que compram ações de empresas que compõem tais índices em sua exata proporção.

Esses fundos são muito interessantes para os investidores que desejam aplicar em ações, mas não possuem conhecimento para analisarem o mercado ou, ainda, tempo para acompanhá-lo.

É um instrumento financeiro do segmento de renda variável que foi distribuído pela primeira vez em 2004. Atualmente, existem 15 ETFs negociados no mercado brasileiro. Juntos, eles têm um patrimônio de cerca de R$ 4,5 bilhões, enquanto toda a indústria de fundos brasileira soma R$ 2,2 trilhões.

Assim como as ações, o risco de investir em ETFs está associado a diversos fatores. O investidor deve ficar atento, sobretudo, as perspectivas de desempenho das empresas que compõem o fundo. Diante disso, é considerado um investimento de alto risco, uma vez que o mercado brasileiro é emergente e possui importantes oscilações e grande volatilidade de preços.

Ao comprar cotas desses fundos, o investidor está apostando na média do mercado ou do setor, obtendo uma boa diversificação quando comparado à compra de um ou alguns papéis.

Entre as vantagens oferecidas pelos ETFs aos investidores, podemos destacar a comodidade de não precisar acompanhar o mercado para escolher as ações da carteira; os custos mais baixos relativamente aos fundos de ações; e forma de negociação simplificada na BM&FBOVESPA como se fosse uma ação.

Uma desvantagem importante desses fundos é a baixa liquidez, o que não torna evidente a venda no momento almejado pelo investidor. Alguns fundos registram pouquíssimos negócios por dia, por isso, pesquise a liquidez antes de optar por essa modalidade.

De forma geral, ETFs são destinados a pequenos, médios e grandes investidores. O valor mínimo para iniciar as aplicações varia muito dependendo da espécie do fundo. A maioria é negociada em lotes padrão de 10 cotas. O fundo mais popular é o BOVA11, que segue o índice Ibovespa. As cotas desse fundo custam hoje em torno de R$ 60,50. Logo, o investimento mínimo para esse ETF é de R$ 605,00.

Os custos para operar no mercado de ETFs são compostos por taxas de administração e corretagem.

A taxa de administração dos ETFs é o valor cobrado do cotista pela administração do fundo. Serve para pagar os serviços prestados. O valor da taxa é cobrado independentemente da rentabilidade obtida.

A corretagem é uma taxa devida por operação e é livremente pactuada entre o investidor e a corretora de valores.

Nos ETFs não há incidência de imposto sobre operações financeiras (IOF) e o imposto de renda (IR) incide a uma alíquota de 15% sobre os rendimentos no momento da venda, assim como as ações.

É preciso ter conta em uma corretora de valores para comprar e vender cotas desses fundos. As operações podem ser realizadas via mesa ou por meio do home broker

Código dos ETFs Listados na BM&F BOVESPA

XBOV11

BOVA11

BRAX11

CSMO11

ECOO11

MILA11

MOBI11

SMAL11

UTIP11

DIVO11

FIND11

GOVE11

MATB11

ISUS11

PIBB11

Bons investimentos!

Post em parceria com Alex Del Giglio que é graduado em economia pela USP com extensão em finanças pela ESC Bordeaux e mestre em Administração pela FGV. Responsável pela área educacional da Prime Finance Investimentos AAI Ltda com sede em Manaus

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