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Caro Dinheiro

por Samy Dana

Perfil Samy Dana é Ph.D em Business, professor da FGV e escreve no caderno Mercado

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Mundo Econômico - 24 de fevereiro

Por Samy
24/02/13 07:00

Panorama Mundo

A semana foi de resultados diversos para as bolsas internacionais. Os mercados europeus e japonês apresentaram tendência de alta enquanto a bolsa chinesa caiu forte (4,86% na semana).

Nos EUA, o FED* surpreendeu, negativamente, o mercado. Ao soltar a ata da última reunião do FOMC*, a instituição norte-americana deu sinais que pode diminuir os estímulos monetários se as empresas continuaram a tomar altos riscos de dívida. O medo é que uma nova crise financeira possa surgir.

Mesmo assim, a baixa volatilidade dominou o mercado de ações do país e os principais índices moveram-se lateralmente.

O anúncio do FED* foi o principal acontecimento da semana já que dos dados divulgados, nada surpreendeu. Nos Estados Unidos, destaque para os Leading Indicators* que tiveram alta de 0,2%, levemente abaixo da esperada de 0,3%. Na Europa, o Business Climate Index, que mede a confiança dos empresários, subiu de 104,3 em dezembro para 107,4 em fevereiro.

Panorama Brasil

Compensando a falta de acontecimentos externos, várias novidades surgiram no ambiente nacional. As declarações do Ministro da Fazenda, Guido Mantega, e do Presidente do BACEN, Alexandre Tombini, mexeram bastante com as expectativas dos investidores.

Antes mesmo de ser divulgada uma alta acima do esperado no IPCA-15 (0,68% em fevereiro), as duas autoridades já haviam discursado sobre a inflação. O ministro afirmou que ela está sobre controle e que convergirá para a meta até o fim do ano.

Tombini, no entanto, adotou um tom mais cauteloso do que o de costume e chegou a declarar que a estratégia monetária pode ser “ajustada”, ou seja, que o Bacen já enxerga a possibilidade de um aumento de juros, se necessário.

Até pouco tempo, muitos previam a manutenção da SELIC em 7,25% até o fim do ano. Com a declaração, a curva de juros subiu e já precifica uma taxa superior tanto para o fim quanto para o meio do ano.

Diante de todo esse cenário, o Ibovespa fechou a sua quinta semana consecutiva de queda com variação de -2,08%. Destaque para as ações da OGX que, devido a um rumor de venda de parte da empresa, saíram de R$3,15, resultado de uma forte sequência de quedas, para R$3,59.

Enquanto isso, o dólar fechou sexta-feira em R$1,9790 para venda, com uma leve desvalorização semanal.

Expectativas da Semana

Na próxima semana, o Ibovespa deve manter sua volatilidade. Com o cenário econômico incerto e com 24 empresas apresentando balanços, o humor dos investidores pode flutuar bastante.

No âmbito internacional, espera-se mais uma semana sem muitas novidades. Destaque para a divulgação da 2ª prévia do PIB norte-americano do 4º trimestre de 2012.

Enquanto isso, a preocupação deve continuar com a inflação. O momento atual dos preços é delicado e será bem vigiado. Quaisquer sinais de alta deliberada podem causar aumento nas expectativas, valorização do real e aumento nos juros.

*Dicionário Economês-Português

FED (Federal Reserve) – Banco Central norte-americano.

FOMC – O “Federal Open Marketing Committee” é o equivalente norte-mericano do Copom Brasileiro. O FOMC é o comitê que decide a política monetária do país do Tio Sam periodicamente.

Leading Indicators – Os “indicadores líderes” norte-americanos procuram prever a atividade econômica do país através de dados que estão correlacionados com o atividade econômica futura do país.

Post em Parceria com a Consultoria Júnior em Economia (CJE) da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo.

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