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Caro Dinheiro

por Samy Dana

Perfil Samy Dana é Ph.D em Business, professor da FGV e escreve no caderno Mercado

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Facilidade à vista dos inocentes

Por Samy
04/03/13 07:00

Abrir uma nova conta bancária sempre parece um bom negócio aos olhos do consumidor mais inocente. A quantidade de vantagens oferecida é tão sedutora que fica quase impossível não aceitar as propostas do cordial gerente.

Os benefícios variam nas mais diversas áreas: taxas mais baixas, internet banking, gerente sempre a postos, transferências imediatas, capitalização, seguros e muitos outros. Este conjunto de bens recebe o amigável nome de “Relacionamento”.

Muitas dessas assistências podem ser úteis dependendo das preferências do usuário. Talvez seja interessante para um comerciante ter facilidade para realizar a recarga de seu celular com menos obstáculos, por exemplo, já que utiliza este recurso o tempo inteiro.

No entanto, a maior parte dos serviços de relacionamento atrelados à conta não é aproveitada pela maioria dos consumidores, e muitos acabam até esquecendo que possuem estas vantagens com o passar do tempo.

No momento da abertura da conta, sempre é passada a relação de benefícios aos quais o cliente terá direito e o pacote é sempre fechado,

Além disso, o banco usa o termo relacionamento como condicional para taxas de juros mais baixas em empréstimos, como o caso do financiamento imobiliário. O problema está no fato de esse relacionamento se resumir em contratação, pelo cliente, de produtos e serviços que vão de seguro e previdência a capitalização Incluso neste conjunto, sempre está uma redução em alguma taxa básica que qualquer usuário terá de pagar, como a manutenção anual do cartão de crédito.

Mas os bancos, nada ingênuos, embutem taxas para qualquer tipo de serviço, independentemente de sua utilização, como cheque especial, extratos entre outros. Com isso, os inúmeros benefícios que ficam parados por muito tempo também acabam virando pequenos custos cobrados periodicamente.

Na prática, as ofertas de reduções em taxas de serviços utilizados com frequência são compensadas com o pagamento de outras relacionadas a funções às quais nem mesmo existe interesse. No dito popular, os bancos “não dão ponto sem nó”.

Felizmente, atualmente há instituições caminhando na direção oposta e reduzindo custos de manutenção se o plano selecionado incluir apenas serviços online. Mas é sempre bom ter cuidado, pois a qualquer momento uma vantagem aparentemente inofensiva pode se transformar em um relacionamento bastante desagradável.

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