Folha de S.Paulo

Um jornal a serviço do Brasil

  • Assine a Folha
  • Atendimento
  • Versão Impressa
Seções
  • Opinião
  • Política
  • Mundo
  • Economia
  • Cotidiano
  • Esporte
  • Cultura
  • F5
  • Classificados
Últimas notícias
Busca
Publicidade

Caro Dinheiro

por Samy Dana

Perfil Samy Dana é Ph.D em Business, professor da FGV e escreve no caderno Mercado

Perfil completo

Governo Chávez chega ao fim

Por Samy
05/03/13 19:51

Na noite de hoje, faleceu o autoritário presidente da Venezuela, Hugo Chávez, aos 58 anos, vítima de um câncer na região pélvica diagnosticado em 2011.

Tal fato tem implicações mundiais e abre espaço para uma rediscussão da política econômica adotada no país.

Como o presidente faleceu antes de tomar posse novamente, em decorrência da eleição do ano passado, o país deverá passar, nos próximos dias, por uma nova eleição.

O candidato recomendado por Chávez é o vice presidente Nicolás Maduro, que compartilha de suas ideologias, baseadas principalmente na defesa do bolivarianismo, do esquerdismo e na repulsa ao neoliberalismo.

Maduro chegou a anunciar, mais cedo no dia de hoje, que ninguém poderia refrear a revolução bolivariana “nem pela via dos golpes, nem pela via eleitoral” fazendo jus ao discurso do comandante até então.

No campo econômico, Chávez havia se dedicado às tentativas de diminuir a pobreza nacional através das “Misiones Bolivarianas”, programas sociais voltados às populações carentes, que promoviam alfabetização e assistência médica.

Ao longo de seu governo, apesar de políticas de censura bastante discutíveis, houve diminuição da desigualdade social. O país aumentou de US$ 8,2 mil para US$ 13,2 mil o PIB per capita, correspondente a 3,37% ao ano , além de uma redução do desemprego de 8%.

No entanto, o governante não conseguiu reduzir a dependência do país de seu recurso natural mais abundante, o petróleo, que responde por 96% das exportações e favorece aos agentes econômicos mais próximos da sua petrolífera nacional – PDVSA.

Tal dependência torna o país muito vulnerável à cotação internacional do barril de petróleo. Em 2012, graças à alta cotação, o PIB venezuelano apresentou crescimento de 6%.

Alguns dados são alarmantes sobre a economia do país, como a inflação que gira em torno de 30% ao ano, e a dependência da importação de 60% da alimentação.

Apesar de Nicolás Maduro ser o sucessor mais provável, caso alguém da oposição vença, há a possibilidade de um plano mais aberto, no entanto, espera-se que o processo de “deschavinização” demore a ser concluído.

Post em Parceria com Giovana Carvalho, graduanda em Economia pela FGV-EESP

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor
Publicidade
Publicidade
  • RSSAssinar o Feed do blog

Buscar

Busca

Categorias

  • Caro Dinheiro Impresso
  • Economicamente Viável
  • Em busca do Tesouro Direto
  • Faz sentido isso???
  • Instrumentos Financeiros
  • Mundo Econômico
  • Perfil Econômico
  • Recent posts Caro Dinheiro
  1. 1

    Estamos de mudança

  2. 2

    Mundo Econômico - 18 de Agosto

  3. 3

    Inteligência financeira em família

  4. 4

    Por que os juros são tão altos no Brasil?

  5. 5

    Vantagens e desvantagens das compras coletivas

SEE PREVIOUS POSTS

Categorias

  • Caro Dinheiro Impresso
  • Economicamente Viável
  • Em busca do Tesouro Direto
  • Faz sentido isso???
  • Instrumentos Financeiros
  • Mundo Econômico
  • Perfil Econômico
Publicidade
Publicidade
Publicidade
  • Folha de S.Paulo
    • Folha de S.Paulo
    • Opinião
    • Assine a Folha
    • Atendimento
    • Versão Impressa
    • Política
    • Mundo
    • Economia
    • Painel do Leitor
    • Cotidiano
    • Esporte
    • Ciência
    • Saúde
    • Cultura
    • Tec
    • F5
    • + Seções
    • Especiais
    • TV Folha
    • Classificados
    • Redes Sociais
Acesso o aplicativo para tablets e smartphones

Copyright Folha de S.Paulo. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress (pesquisa@folhapress.com.br).