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Caro Dinheiro

por Samy Dana

Perfil Samy Dana é Ph.D em Business, professor da FGV e escreve no caderno Mercado

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Se chorei ou se sofri, o importante é que não consumi

Por Samy
01/04/13 17:37

No último dia 20, o Sistema de Proteção ao Crédito (SPC) anunciou uma elevação de 6,65% no nível de inadimplência em fevereiro de 2013, em comparação com o mesmo período de 2012.

Podem explicar isso o incessante incentivo do governo ao consumo (ainda que a poupança clame por socorro), o crédito fácil oferecido a taxas de juros exorbitantes e a famigerada inflação.

Por falar nela, no dia 28, o Banco Central anunciou a projeção do IPCA para 2013: 5,7%, valor bem acima dos 4,5% esperados em 2012.

A conjuntura em que o consumidor se encontra é bastante desfavorável. Por que, então, o brasileiro, ciente de sua impossibilidade de sanar dívidas, não para de comprar?

Há muitos fatores envolvidos no consumo que os livros clássicos de economia não explicam. O homem que vive neles é perfeitamente racional. Mas a realidade mostra que fatores psicológicos são, muitas vezes, os mais relevantes nas decisões financeiras.

Estudiosos buscam entender essas motivações subjetivas. As explicações mais comuns estão relacionadas às emoções e influência exercida pela sociedade.

Em pesquisa recente do SPC e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, foram levantadas as causas que levam homens e mulheres a comprar por impulso: principalmente estresse, ansiedade e vida profissional.

Entre as mulheres, o estímulo ao consumo se vincula à baixa autoestima, em 49% dos casos, e à tensão pré-menstrual, em 32%. Já para os homens, as principais causas são ansiedade (45%) e problemas no trabalho (38%).

Não é fácil controlar impulsos. Gastar mais do que se pode não há de sanar nenhuma dor. Mas é o que a pesquisa mostra que estamos fazendo.

Conhecer e controlar o seu comportamento de consumo, especialmente em momentos emocionais vulneráveis, parece ser a chave da questão.

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