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Caro Dinheiro

por Samy Dana

Perfil Samy Dana é Ph.D em Business, professor da FGV e escreve no caderno Mercado

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Tomate sob controle, já a inflação...

Por Samy
15/04/13 08:02

Por muitas décadas o brasileiro conviveu com o temor da inflação, e não era para menos. O histórico do país exibe um controle relativamente recente sobre os preços, após períodos de instabilidade como as décadas de 80 e 90, nos quais as altas atingiram mais de 300% ao ano.

Desde a implementação do Plano Real, no entanto, a situação econômica passou a trilhar uma estrada de calmarias. Ainda assim, a preocupação com o fantasma dos preços, apesar de contida, nunca deixou os consumidores.

E, por pior que seja, parece que a assombração está de volta para perturbar os dias dos cidadãos brasileiros.

O caso mais recente de avanço nos preços é o de alimentos básicos, e a estrela da vez –que bombou na mídia nas últimas semanas— é o tomate, que quase dobrou de preço em uma semana, e logo depois caiu em mais de 40% no atacado.

Mas os efeitos não ficaram restritos aos alimentos. Outros produtos básicos, como os combustíveis, têm mostrado aumentos de preço desde o início de 2013. A gasolina e o diesel, por exemplo, subiram 6,6% e 5,4%, respectivamente, no começo de fevereiro, e não há previsões de baixa.

O governo federal já admite aumentos na taxa de juros para controlar os preços, dado que a inflação superou as metas para o começo do ano.

Apesar de contrastar com todas as políticas adotadas até então, a medida é válida. Contudo, é importante refletir sobre seus efeitos.

Até o momento, calcula-se uma queda de 0,4% nas vendas em supermercados, justificada pelos aumentos dos preços nos últimos 12 meses. A baixa é a primeira em quatro anos, evidenciando o momento de apreensão do mercado.

Com a elevação dos preços de medicamentos (tida como certa até o mês de maio), alimentos e combustíveis, o brasileiro ficará sem orçamento para sanar suas dívidas, e o aumento dos juros deve comprometer ainda mais a inadimplência.

A tensão já está instaurada, e não há volta. Cabe agora ao governo estudar desonerações e políticas de contenção de preços com efeitos no curto e médio prazos, pois dizer que está tudo sob controle já está se tornando um desrespeito à capacidade intelectual da população.

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