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por Samy Dana

Perfil Samy Dana é Ph.D em Business, professor da FGV e escreve no caderno Mercado

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A Maldição da reeleição...

Por Samy
26/04/13 07:00

Na quarta feira 24 de abril o candidato a presidência da república Aécio Neves protocolou a sua intenção em acabar com a reeleição no Brasil e estender de 4 p ara 5 anos o mandato presidencial. Isso pode parecer apenas um assunto político, mas vai muito além…

Reeleição

“Todo político em busca de reeleição é um animal perigoso”… Seres humanos se comportam de acordo com os incentivos que recebem e os políticos não são diferentes. O fato de assumir um mandato com a possibilidade de reeleição altera totalmente, via incentivos, os comportamentos dos políticos.

Por exemplo, hoje em dia no Brasil como um governante assume um primeiro mandato com a possibilidade de reeleição, ele sabe que ao final do último ano do primeiro mandato se sua popularidade estiver alta, ele tem grandes chances de se reeleger.

Quando isso acontece, o governante pode tomar diversas medidas populistas danosas, ou seja, ações que ajudam o curto prazo mas causam grandes danos  para população no médio e longo prazos. Nas palavras de um próprio político a favor dessa nova medida “A reeleição, por sua vez, condiciona a segunda metade do mandato à campanha eleitoral, submetendo o governo e, por extensão, a população, a uma gestão distanciada dos reais interesses do País”.

Um exemplo dessas medidas populistas venenosas seria aumentar o salário mínimo para R$1.000 da noite para o dia. Obviamente isso faria aumentar a popularidade e chance de reeleição. Mas a conta fica para os próximos políticos, claro…

Do ponto de vista político, com a possibilidade de reeleição , um governo possui incentivo para ter um viés inflacionário. Isso acontece pois o aumento de juros para conter a inflação, apesar de ser tecnicamente correto, pode frear a demanda,  aumentar o desemprego e por conseguinte, compromete a popularidade.

Sob a situação descrita, qualquer semelhança com governo (municipal, estadual e federal)  atual não é mera coincidência.

No longo prazo a estabilidade de preços é o que mantém o poder de compra do cidadão e portanto é extremamente saudável para a economia, mas as vésperas de uma reeleição, quem iria querer controlar a inflação às custas de aumentar o desemprego?

Pelo menos do ponto de vista econômico essa nova medida parece alinhar os interesses do governante com os interesses do país, tanto no curto quanto no longo prazo…

Post em Parceria com Leonardo de Siqueira Lima, Economista pela FGV-EESP.

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