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Caro Dinheiro

por Samy Dana

Perfil Samy Dana é Ph.D em Business, professor da FGV e escreve no caderno Mercado

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O Brasil passa de 103º para 128º no ranking de crescimento da economia.

Por Samy
27/04/13 07:00

O Caro Dinheiro já abordou algumas vezes o tema do baixo crescimento que o Produto Interno Bruto brasileiro apresentou no último ano.

Dados recentes do FMI relativos ao crescimento do PIB de 166 países alarmam ainda mais para a disparidade do crescimento nacional em relação à América Latina (3%), à média mundial (3,2%)  e também ao G7 (1,5%), que sofreu de forma mais impactante os efeitos da crise econômica mundial.

O país caiu 25 posições no ranking de crescimento, passando de 103º em 2011 para 128º em 2012, ano no qual apresentou crescimento real –ou seja, descontado da inflação– de 0,9%.

Nos últimos 20 anos o Brasil só esteve em situação pior em 1998, 1999 e 2003, quando ocupou, respectivamente, as posições 141º, 138º e 141º. Sua melhor colocação (31º lugar) ocorreu no ano de 2010, ante um crescimento de 7,5% da economia.

Algumas razões  podem ser apontadas para esse crescimento tão pequeno, mas o maior gargalo reside no lado da oferta. Ainda se investe pouco em infra-estrutura e tecnologia no país. Sem aumento da produtividade e expansão do capital e da fronteira tecnológica, incrementos de demanda somente elevarão os salários nominais, gerando pressão sobre o nível de preços. Não é espantoso, nesse caso, que o teto da meta de inflação não seja cumprido.

Surpreendentemente, segundo o levantamento, o maior crescimento foi apresentado pela Líbia, com 104,5%, evidenciando uma duplicação de seu produto. Vale destacar que o país se encontrava em guerra no ano passado, a qual culminou na morte do líder nacional Muammar Kadafi.

Países em guerra, após atingirem níveis adequados de pacificação, tendem a apresentar taxas de crescimento mais rápidas. O movimento se dá porque seu capital se encontra parcialmente destruído (o país teve decrescimento de 61% de seu produto em 2011) e seu nível de produto per capita permanece distante do seu estado estacionário, fazendo com que investimentos tendam a apresentar retornos mais rapidamente e tenham alto impacto.

O pior colocado no ranking foi a Grécia, a qual sofreu gravemente com a crise, perdendo credibilidade internacional por conta de seu elevado endividamento público e alto déficit fiscal. Seu PIB acumula redução de 20% desde 2008.

Post em Parceria com Giovana Carvalho, graduanda em Economia pela FGV-EESP

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