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Caro Dinheiro

por Samy Dana

Perfil Samy Dana é Ph.D em Business, professor da FGV e escreve no caderno Mercado

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Mundo Econômico - 28 de Abril

Por Samy
28/04/13 07:00

Panorama Mundo

A semana passada foi de alta para as principais bolsas internacionais. O único destaque negativo da semana foi a bolsa de Shanghai, cujo índice principal caiu 2,97% no período.

Apesar do bom desempenho de índices acionários, a principal notícia da semana foi negativa. Na sexta-feira, os EUA apresentaram um crescimento anualizado de 2,5% do PIB no primeiro trimestre de 2013, abaixo do esperado. Isso indica que a recuperação norte-americana pode não ser tão rápida como imaginado. Com isso, a maioria das bolsas fechou em queda no último dia da semana.

O principal motor das altas acionárias da semana foi a Europa. Mesmo com o desemprego ainda alto, 27,2% na Espanha, por exemplo, indicações de que o Banco Central Europeu pudesse cortar os juros da região, na próxima reunião, estimularam o bom humor dos investidores.

Ainda na Europa, o Reino Unido apresentou um crescimento de sua economia no primeiro trimestre maior que o esperado. Apesar de baixo, o dado de 0,3% superou as expectativas de 0,1%.

Na Ásia, o Banco Central Japonês não alterou sua política monetária agressiva de compra de títulos. Enquanto que, na China, a sondagem do PMI* industrial veio um pouco abaixo do esperado.

Panorama Brasil

No Brasil, o Ibovespa seguiu o mercado internacional e fechou a semana com alta de 0,6%. A primeira alta semanal do mês.

Além dos motivos internacionais, a semana teve boas notícias para as blue chips*: a desoneração tributária do etanol pode levar a menores importações da Petrobrás e, portanto, maiores lucros; e surgiram rumores de negociações internacionais da OGX que levariam à compra de parte da empresa.

O destaque da semana ficou com a divulgação da ata do Copom. A ata indicou que o aperto monetário pode não ser tão grande como previsto anteriormente. No entanto, boa parte do comunicado já havia sido assimilada pelo mercado e os juros futuros tiveram leves quedas.

Quanto à inflação, o IPC-Fipe acelerou de 0,08% para 0,17% na terceira quadrissemana de abril e o IPC-S desacelerou de 0,65% para 0,54% no mesmo período.

No mercado de câmbio, o dólar saiu de R$2,013 na semana anterior para R$1,999 no fechamento da última sexta-feira. Apesar de altas no começo da semana, a expectativa de corte de juros na Europa levou o dólar a um patamar mais baixo.

Ainda sobre o câmbio, na ata do Copom, retirou-se o adjetivo “importante” no tópico que tratava sobre o impacto desinflacionário da moderação nos preços de variáveis financeiras, como o câmbio. Assim, espera-se que o Banco Central não veja mais o controle de volatilidade cambial com a rigorosidade anterior.

Expectativas da Semana

A próxima semana pode ser agitada para a bolsa brasileira. No cenário nacional, temos a Pesquisa de Produção Industrial e a continuação dos resultados corporativos, de companhias como MMX, Ambev, Pão de Açúcar, Tim e Oi, além dos IPOs da Smiles e do BB Seguridade.

No cenário internacional, destaque para PMIs na China, Europa e EUA e para as reuniões do FED* e do Banco Central Europeu.

Tudo indica que os dados virão mistos e que haverá um leve corte de juros na zona do euro. Nos Estados Unidos, o FED* deve manter sua política inalterada.

Além disso, teremos a divulgação do IGP-M, do IPC-Fipe e do IPC-S, onde todos devem vir dentro das expectativas. Enquanto que o dólar deve continuar a flutuar próximo a R$2,00.

*Dicionário Economês-Português

PMI – O Purchasing Managers Index, ou “Índice dos Gestores de Compras”, é um indicador econômico que procura prever a atividade econômica através de pesquisas junto ao setor privado.

Blue chips – É o termo empregado nos mercados de ações para designar ações de empresas de empresas de alto valor de mercado e/ou bem estabelecidas com comprovada lucratividade. No caso brasileiro, o termo refere-se, principalmente, à Petrobrás e à Vale.

FED (Federal Reserve) – Banco Central norte-americano.

Post em Parceria com João Lídio Bisneto, graduando em Economia pela FGV-EESP e Presidente da Consultoria Júnior em Economia (CJE) da FGV, em nome da área de pesquisa da empresa.

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