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Caro Dinheiro

por Samy Dana

Perfil Samy Dana é Ph.D em Business, professor da FGV e escreve no caderno Mercado

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Gastos com Beleza

Por Samy
02/05/13 07:00

Os maiores vilões do orçamento familiar são pequenos gastos que, muitas vezes, esquecemos de contabilizar, mas que, ao fim do mês, pesam na hora de fechar as contas.

Especialmente para as mulheres, um tipo de despesa a que se deve atentar é a relativa a cosméticos e salões de beleza.

Um estudo da Fecomercio, baseado nas Pesquisas de Orçamento Familiar de 2002 e 2008, revelou que as despesas das famílias brasileiras com serviços como corte de cabelo, tintura, lavagem, escova e outros tratamentos cresceram 44% no período analisado.

Curiosamente, a classe social que apresenta os maiores gastos absolutos desse tipo é a B, R$ 281 milhões por mês. Em seguida, aparecem famílias das classes D e C, que gastam, respectivamente, R$ 236,5 milhões e R$ 208,9 milhões mensais, e, depois, as das classes “A” e “E”, que gastam, em média, R$ 143,3 milhões e R$ 138,3 milhões por mês.

Entretanto, o valor médio mensal gasto é bastante distinto. Enquanto as famílias da classe mais alta gastam, em média, R$ 64,99 por mês, as da classe mais baixa gastam, em média, R$ 6,13.

Três estados do Sudeste centralizam as maiores despesas no segmento, são eles SP, RJ e MG, representando 53% dos gastos nacionais, o que totaliza R$536 milhões.

Esses valores vultosos atraem investimentos no setor. Segundo estimativas da Associação Nacional do Comércio de Artigos de Higiene Pessoal e Beleza, o número de salões de beleza no Brasil aumentou de 309 mil para 550 mil, entre 2005 e 2010, revelando uma expansão de 78%. O número de profissionais acompanhou essa tendência, saltando de 1,2 milhão para 2,2 milhões.

O que explicaria esse aumento tão expressivo?

Primeiramente, considera-se que o investimento inicial para montar um salão seja relativamente baixo, de cerca de R$ 30 mil. Além disso, nos últimos houve incremento considerável do nível de renda das famílias brasileiras, havendo intenso aumento do número de pessoas na classe C, com maiores possibilidade de consumo.

O povo brasileiro é famoso por sua preocupação estética, de forma que é esperado que, com aumento da renda disponível haja também crescimentos relevantes nos gastos com serviços de beleza e cosméticos.

Post em Parceria com Giovana Carvalho, graduanda em Economia pela FGV-EESP

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