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Caro Dinheiro

por Samy Dana

Perfil Samy Dana é Ph.D em Business, professor da FGV e escreve no caderno Mercado

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Instrumentos Financeiros nº25: Clubes de Investimento

Por Samy
07/05/13 10:50

Os clubes de investimento são uma forma de investimento que têm como principais objetivos ser uma ferramenta de aprendizado para o pequeno investidor e um canal de acesso ao mercado de capitais.

Formados, preferencialmente, por colegas de trabalho, amigos ou familiares que têm a mesma visão de investimento, os clubes são fiscalizados e regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Os clubes de investimento permitem que os cotistas participem diretamente de sua gestão, o que, embora demande tempo e exija disciplina, constitui excelente forma de aprender como funciona o mercado.

São constituídos por no mínimo três e no máximo cinquenta cotistas, e nenhum cotista pode deter mais do que 40% das cotas do clube.

Em relação à carteira de ativos, deve possuir, no mínimo, 67% de seu patrimônio líquido investido em: ações; bônus de subscrição; debêntures conversíveis em ações, de emissão de companhias abertas; recibos de subscrição; cotas de fundos de índices de ações negociados em mercado organizado; e certificados de depósitos de ações.

O montante que exceder a porcentagem de 67% pode ser aplicado em: outros valores mobiliários de emissão de companhias abertas; cotas de fundos de investimento das classes “Curto Prazo”, “Referenciado” e “Renda Fixa”; títulos públicos federais; títulos de responsabilidade de instituição financeira; e compra de opções.

Todas as operações realizadas dentro da carteira do clube são isentas de IR. O IR incide, somente, quando o cotista solicita o resgate. A alíquota é de 15% de IR sobre o rendimento obtido, quando este é positivo. Assim como outros instrumentos de renda variável, não há incidência de IOF.

Entre as vantagens oferecidas pelos clubes de investimento aos investidores podemos destacar: a redução de risco por meio de um processo de diversificação de carteira e a diluição de custos a partir da participação de vários investidores. Com o volume maior de recursos, originado pela soma da parcela de cada integrante do clube, é possível diversificar a aplicação, investindo em ações de diferentes empresas e setores da economia, com custos de transação proporcionalmente menores.

Para investir em Clubes de Investimentos devem-se seguir algumas etapas, a saber:

  • escolher seu grupo (no mínimo, 3 participantes e, no máximo, 50);
  • elaborar o estatuto do clube (o representante e o gestor do clube deverão respeitar todas as regras definidas pelo grupo de cotistas no momento da constituição do estatuto);
  • definir o valor de investimento de cada participante; e
  • investir nos ativos escolhidos.

Para criar o clube de investimento, você vai precisar de um administrador, que deve ser uma corretora de valores, uma distribuidora de títulos ou um banco com carteira de investimento. A instituição escolhida cuidará de todos os documentos e dos registros legais e vai zelar pelo bom funcionamento do clube.

Bons investimentos!

Post em parceria com Alex Del Giglio que é graduado em economia pela USP com extensão em finanças pela ESC Bordeaux e mestre em Administração pela FGV. Responsável pela área educacional da Prime Finance Investimentos AAI Ltda com sede em Manaus.

 

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