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Caro Dinheiro

por Samy Dana

Perfil Samy Dana é Ph.D em Business, professor da FGV e escreve no caderno Mercado

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Vantagens e desvantagens do consórcio

Por Samy
20/05/13 07:00

Em busca de menos burocracia e mais acessibilidade para obter recursos, o brasileiro tem ampliado seu interesse em modalidades de compra diversificadas, e uma das alternativas mais requisitadas por conta de seus custos e risco menores tem sido o consórcio.

Dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac) apontam um aumento significativo no volume de negócios no último ano: entre os meses de janeiro e fevereiro de 2013, foram negociados aproximadamente R$12,5 bilhões em consórcios, enquanto que no mesmo período em 2012 este volume ficou próximo de R$10,5 bilhões, indicando um crescimento de 19%.

As negociações não ficam mais restritas a imóveis e veículos. Consórcios de serviços como casamentos, festas e reformas começam a tomar espaço no mercado, e o crescimento tem sido bastante rápido dada a atratividade do negócio.

Com essa ampla gama de possibilidades, muitos indivíduos têm optado por utilizar a modalidade como forma de investimento, esperando altos rendimentos com a venda do produto adquirido a baixos custos. Contudo, uma breve análise é suficiente para mostrar que o retorno neste caso não é nem um pouco interessante.

Tomando como base a negociação de um veículo popular no valor de R$29.500,00, o cidadão poderia optar por parcelar sua aquisição em 80 vezes de R$447,00 (com um total de R$35.750,00 investidos por conta de taxas de administração cobradas pelo banco). Se, em vez de pagar o consórcio, o comprador decidir aplicar seu dinheiro, receberá a quantia para pagar o veículo em um período muito menor.

O investimento em CDB, por exemplo, gera os R$29.500,00 em 59 meses, e no Tesouro Direto em apenas 58 meses. Ao final de 80 meses, o CDB totaliza R$42.925,00, e o Tesouro paga R$43.750,00.

Como investimento, a efetividade do consórcio é baixa. No entanto, para a aquisição de bens, as vantagens em comparação com financiamentos são praticamente indiscutíveis, já que o dinheiro utilizado é pessoal, e não da instituição financeira.

Considerando o mesmo veículo no valor de R$29.500,00, temos parcelas de R$447,00 no consórcio, enquanto que financiamentos cobram aproximadamente R$925,00 ao mês. Após 80 meses, o consorciado terá pago R$35.750,00 em seu bem, e o financiamento custará mais de R$74.000,00 –uma diferença brutal.

Ainda assim, pode ser que a necessidade do bem seja muito grande, e neste caso não há como fugir das tenebrosas taxas de juros brasileiras, pois no consórcio, um plano para longo prazo, depende-se de sorteio ou de lances muito altos.

Administrar as finanças pessoais é parte do processo de poupança, mas para muitos pode ser uma prática bastante complexa. Por isso, se “dinheiro na mão é vendaval”, poupar em consórcios tendo que pagar uma taxa de administração irrisória se comparada com os juros de bancos pode ser uma boa opção.

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