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Caro Dinheiro

por Samy Dana

Perfil Samy Dana é Ph.D em Business, professor da FGV e escreve no caderno Mercado

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Brasileiro paga caro com cosméticos

Por Samy
03/06/13 07:00

O povo brasileiro já se encontra entre os principais consumidores de produtos de beleza do mundo, ocupando atualmente a terceira posição no ranking, ficando atrás apenas de Estados Unidos e Japão.

Feiras e exposições já passaram a fazer parte do calendário nacional de eventos, e inovações do mundo inteiro chegam a terras tupiniquins com propostas cada vez mais mirabolantes que prometem milagres e fórmulas de rejuvenescimento.

O efeito geral é positivo, pois cria-se uma abertura para investimentos em um novo mercado no país, e permite-se que novas tecnologias sejam exploradas internamente, favorecendo o produtor nacional.

Em números, o fenômeno impressiona. Somente no ano de 2012, a indústria nacional faturou R$34 bilhões líquidos, e a expectativa para 2013 é ainda maior. A quantidade de salões de beleza e lojas de cosméticos não pára de aumentar, e a geração de emprego mais do que dobrou nos últimos dez anos.

Muito desse movimento se deve ao recente aumento da renda das famílias brasileiras. As classes B, C e D gastam, respectivamente R$281, R$236,5 e R$208,9 milhões mensais com produtos do gênero, sendo as principais responsáveis pela expansão do mercado.

Economicamente falando, o crescimento é belíssimo. Mas e o impacto sobre as finanças pessoais, como fica?

Segundo dados divulgados pela consultoria GS&MD – Gouvêa de Souza, o brasileiro gastou, em média, R$112,00 por mês no ano de 2012 com produtos de beleza a higiene pessoal. O valor pode não parecer absurdamente elevado, mas a aquisição contínua pode se tornar um costume, e criar um peso para as contas da família.

Além disso, é importante considerar que os produtos vendidos no Brasil não são nada baratos se comparados a valores externos, e o brasileiro, mesmo que não-intencionalmente, acaba sempre optando pelo mais caro.

Não se pode negar, de forma alguma, que há grande satisfação em sentir-se bem consigo mesmo. Contudo, não se pode deixar que gastos aparentemente inofensivos, como a compra de um esmalte novo ou um creme de barbear refrescante, deteriorem o orçamento pessoal, afinal, não é só de beleza que vive o homem.

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