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Caro Dinheiro

por Samy Dana

Perfil Samy Dana é Ph.D em Business, professor da FGV e escreve no caderno Mercado

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O que é risco de um investimento?

Por Samy
12/06/13 07:00

Risco em investimentos pode ser facilmente compreendido pela probabilidade de alguma incerteza ou variável imprevista impactar nas operações de mercado.

Essa interferência pode levar à possibilidade de perda de parte, todo o valor investido originalmente ou até mesmo um valor superior a ele, caso haja alavancagem.

Para evitar esses acasos e as perdas decorrentes dele, há a necessidade, por parte do investidor, de conhecimento amplo das características das operações,  e também da compreensão dos riscos implícitos a estratégias operacionais de investimentos.

Os principais riscos em que um investidor pode incorrer estão citados abaixo, para conhecimento de nossos leitores:
Risco de Crédito

Risco geralmente conhecido da população, de não cumprimento das obrigações financeiras por parte do tomador de recursos, nos termos e prazos combinados. Tal descumprimento dos acordos pode gerar inadimplência ou atraso na liquidação de suas obrigações, resultando em perda financeira para o credor.
Risco de Liquidez

Está associado à possibilidade de o agente não possuir recursos financeiros líquidos suficientes em uma data determinada para honrar seus compromissos.

Geralmente, a falta de liquidez se associa ao descasamento entre fluxos de recebimento e pagamento, que pode ser originado por dificuldade de negociar ativos por falta de liquidez no mercado; ou por dificuldade de obtenção de financiamento.

Risco de Mercado

Associa-se à probabilidade de perda por mudança nos preços de ativos diante das condições do mercado como um todo. Um bom exemplo para esse risco ocorreu durante a crise econômica de 2008, em que a instabilidade financeira como um todo levava à maior volatilidade de todos os ativos.

Esse risco é mais notório em operações realizadas nos mercados de ações, câmbio, taxa de juros e commodities, que podem ser feitas diretamente através de operações com derivativos.

Risco decorrente do uso de Derivativos

O uso de derivativos pode ter duas finalidades:

Hedge ou proteção

Nessa modalidade, utilizam-se os derivativos para reduzir exposições ao risco de determinado ativo/passivo ou mesmo de uma carteira.

O risco, nesse tipo de operação, está associado a possíveis dificuldades de realização de uma proteção perfeita, uma vez que nem sempre as alternativas disponíveis no mercado apresentam exatamente as características da exposição que se deseja proteger, como prazo, indexador e outras razões que provoquem descasamento de preços.

Alavancagem

Assume-se uma exposição financeira maior que o investimento realizado ou patrimônio líquido em carteira. Dessa forma, as oscilações de mercado atingem o investidor de forma mais significativa.

Glossário

Derivativos são instrumentos financeiros cujas características e, principalmente, preços estão vinculados a outros títulos, ativos, ou instrumentos que lhe servem de referência. Como exemplo de derivativos, podemos mencionar: opções sobre ações, contratos futuros sobre o dólar comercial, sobre o índice BM&FBOVESPA ou sobre a taxa DI, swaps, termos, opções flexíveis, dentre outros.

Post em Parceria com Giovana Carvalho, graduanda em economia pela FGV-EESP

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