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Caro Dinheiro

por Samy Dana

Perfil Samy Dana é Ph.D em Business, professor da FGV e escreve no caderno Mercado

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Depois de 5 meses trabalhando para pagar impostos, brasileiro começa a trabalhar para si

Por Samy
17/06/13 08:00

O consumidor brasileiro paga impostos a cada dia, mas os primeiros meses do ano são um período especialmente difícil, no qual o cidadão recebe o seu carnê do IPTU, os boletos do IPVA e ainda tem que saldar suas contas com o leão do Imposto de Renda (IRPF).

Tomemos como exemplo o caso de um trabalhador assalariado, na cidade de São Paulo, que ganhe R$4.000,00 por mês, trabalhando 8 horas por dia, possua um carro de R$30.000,00 e viva sozinho em um imóvel próprio no valor de R$300.000,00. Esse cidadão desembolsaria aproximadamente R$18.500,00 com pagamento dos três impostos acima citados. Esse valor representa 803 horas (considerando R$22,73 o valor de cada hora) ou cerca de quatro meses e meio de seu trabalho  – só para pagar o IPTU, o IPVA e o IRPF. Isso sem levar em conta nenhum outro imposto sobre bens ou serviços – um cenário bastante distante da realidade no Brasil.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), o brasileiro gasta, em média, 150 dias do ano apenas para pagar seus impostos, sendo um dos países mais caros do mundo – à frente de França, Espanha e Estados Unidos, por exemplo, que oferecem serviços públicos consideravelmente melhores a seus cidadãos.

O imposto de renda do assalariado é debitado na fonte. Se houver recebimentos de mais de uma fonte pagadora, vale a pena deixar o acerto de contas para o final do ano e reinvestir a diferença em poupança ou outros fundos. Se for feito tal investimento, por incrível que pareça, ter imposto a pagar no final do ano pode ser melhor do que ter a receber.

Quanto aos demais impostos diretos, é necessário criar uma reserva para suportar a pesada carga tributária do nosso país. Uma parcela do 13º, por exemplo, pode ser destinada para o pagamento desses encargos à vista.

Anotar os gastos mensais, comparar preços e reduzir ao máximo os custos fixos são medidas que também podem contribuir para um melhor planejamento familiar, aliviando o sufoco do início de ano e dando maior flexibilidade para gastos com lazer em períodos de maior calmaria financeira.

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