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Caro Dinheiro

por Samy Dana

Perfil Samy Dana é Ph.D em Business, professor da FGV e escreve no caderno Mercado

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Queda da Bolsa e aluguel de ações

Por Samy
31/07/13 07:00

O pessimismo  acerca do desempenho da bolsa brasileira e a queda abrupta das cotações das ações do grupo EBX, de Eike Batista, têm levado a forte aumento da demanda por aluguel de ações.

Esse tipo de operação apresentou crescimento de  24% em relação ao mesmo período de 2012, atingindo R$ 500,3 bilhões. A quantidade de operações chegou a  806,3 mil. Evidentemente, com maior procura, houve tendência à falta de alguns papéis e aumento da taxa de empréstimo das ações.

Mas o que seria um aluguel de ações?

Da mesma forma que um imóvel ou um automóvel,  no mercado de ações, também é possível emprestar seus papéis temporariamente para outro investidor, mediante certas garantias. Tal operação é regulada pela Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia e mediada pelas corretoras dos investidores em questão.

O locatário, geralmente, espera que haja desvalorização dos papéis, porque assim ele realiza venda das ações alugadas, recebendo seu valor atual e comprando as ações novamente quando necessitar devolvê-las ao locador, a um preço mais baixo, obtendo, assim, lucro.

É por esse mesmo motivo que a demanda por locação aumenta quando o desempenho da bolsa é negativo.

O doador (o proprietário) de ações tem, assim a possibilidade de auferir uma remuneração extra, proveniente da taxa de empréstimo,que tem oscilado, na média, entre 2 e 5%. É, portanto, uma alternativa interessante para quem pretendia manter as ações paradas em sua carteira no período considerado.

A demanda por aluguel tende a aumentar num mercado de baixa, o que gera o encarecimento do custo da operação. Muitas vezes, o investidor olha apenas para isso e acha a taxa interessante, mas ele deve estar sempre atento ao prazo em que será o detentor daquela ação e qual sua expectativa para a cotação futura;

Post em Parceria com Giovana Carvalho, graduanda em Economia pela FGV-EESP

 

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