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Caro Dinheiro

por Samy Dana

Perfil Samy Dana é Ph.D em Business, professor da FGV e escreve no caderno Mercado

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A crise ainda nem chegou e o pior ainda está por vir...

Por Samy
03/08/13 13:54

Protestos e greves pelas ruas, crescimento sendo revisado para baixo a cada dia, popularidade da presidente despencando, rebaixamento de nota de dívida pela Fitch e o índice Bovespa atingindo o menor nível em quatro anos…

O Brasil vem apresentando um grande problema nos últimos anos, baixo crescimento e inflação elevada. O chamado voo de galinha já é responsável por fazer o governo Dilma apresentar um crescimento médio do PIB de apenas 1,8% e inflação de 6,2%. Sim, o pior desempenho desde o governo Collor…

Diante desse tenebroso cenário, fica uma pergunta: existe saída para se livrar dessa maldição que o assombra o Brasil há anos?

Sim, e os economistas, pelo menos dessa vez, parecem ter um consenso para solucionar: é necessário um ajuste fiscal urgente para combater a inflação!

A notícia triste é que já sabemos que esse ajuste não será feito… Reduzir gastos do governo significaria no curto prazo, desaquecer a economia. Tarefa indigesta já que amargamos um crescimento de 0,9% em 2012. As projeções também não nos dão motivos para animar: para 2013 e 2014 espera-se um crescimento do PIB de apenas 2%.

Além disso, não podemos esquecer que o governo já entrou em campanha eleitoral e medidas impopulares como corte de gastos não parecem ser politicamente viáveis nas atuais circunstâncias. Dessa maneira abre-se espaço para outras medidas menos impopulares como um aumento significativo dos juros, dessa vez para a casa dos dois dígitos.

O problema nessa segunda alternativa é que com juros maiores, o custo de captação das empresas aumenta e diversos investimentos deixam de ser viáveis. Investimentos esses que são extremamente importantes para melhorar a infraestrutura do país.

Para piorar, o cenário de baixo crescimento acabará desaquecendo o mercado de trabalho e direciona o país para uma situação das mais críticas: inflação alta, baixo crescimento e aumento do desemprego.

Ou se faz esse ajuste, ou podemos afirmar sem sombra de dúvidas que a crise ainda nem chegou e o pior está por vir. Se o governo continuar postergando a necessidade de reforma para depois das eleições em 2015, essa conta chegará com juros e correção monetária para toda sociedade. Nós não somos a prova de crise!

Post em Parceria com Leonardo de Siqueira Lima, Economista pela FGV-EESP.

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