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Caro Dinheiro

por Samy Dana

Perfil Samy Dana é Ph.D em Business, professor da FGV e escreve no caderno Mercado

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Educação financeira ainda engatinha no Brasil

Por Samy
06/08/13 07:01

Esta semana o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) divulgou o ranking do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) das cidades brasileiras.

O IDH é composto basicamente por três itens: expectativa vida, nível de escolaridade e Renda Nacional Bruta (RNB) per capita.

Nas cidades brasileiras, a educação é o que oferece o pior desempenho no resultado final do índice, apesar de ter sido o componente que apresentou maior avanço – cerca de 130% entre 1991 e 2010.

Apesar da melhora, ainda estamos muito distantes de ser uma referência. Em relação a educação financeira, o país precisa evoluir urgentemente.

Estudos de especialistas do Banco Mundial, crianças e jovens que têm educação financeira na escola tendem a pensar mais a longo prazo e aumentam a intenção de economizar e poupar.

As vantagens não param somente nos alunos. Ao implementar um programa de educação financeira, a escola faz com que professores também estudem o assunto, além do fato de que as próprias crianças compartilham o conhecimento com os pais.

A pesquisa ainda aponta que a falta de conhecimento financeiro por grande parte da população é um gargalo no Brasil.

Para tentar consertar este problema, está em tramitação desde 2009 um projeto para incluir a disciplina de educação financeira no currículo de matemática das redes de ensino tanto pública como privada.

Alguns estudiosos do assunto, como os autores norte-americanos do estudo “High School and Financial Outcomes: The Impact of Mandated Personal Finance and Mathematics Courses” sugerem que um bom comportamento financeiro de crianças e jovens não é atingido com cursos de finanças e sim com treinos adicionais em matemática. Ou seja, o conteúdo financeiro deve ser integrado às demais matérias como matemática e história.

Resta a nós, brasileiros, torcer pela melhora constante no sistema educacional, bem como, na medida do possível, seja inserida da maneira mais eficaz a educação financeira. Diante dos fatos, parece que estamos no caminho correto para buscar tal resultado. Mas não podemos esquecer que há muito ainda a ser feito.

Artigo em parceria com Miguel Longuini, graduando em Administração de Empresas pela FGV-EAESP e membro da Consultoria Júnior de Economia (CJE) da FGV.

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