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Caro Dinheiro

por Samy Dana

Perfil Samy Dana é Ph.D em Business, professor da FGV e escreve no caderno Mercado

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Financiamento Estudantil

Por Samy
07/08/13 08:00

Estudantes de instituições privadas, no país todo, sabem como é difícil pagar pelo Ensino Superior no Brasil. Principalmente, quando se sabe que os fiadores que oferecem crédito universitário são muito escassos.

São muito poucas as alternativas quando o estudante não consegue o financiamento do FIES (Fundo de Financiamento Estudantil), programa do Ministério da Educação, que cobra juros baixos, quando comparados com os que incidem em geral no mercado,  de 3,4% ao ano, para estudantes de famílias com rendimento inferior a 20 salários mínimos. Tal empréstimo é feito ou pelo Banco do Brasil ou pela Caixa, ambas organizações públicas.

Interessante é perceber que o mercado em questão não é pequeno. Atualmente, estima-se que 800 mil alunos brasileiros recorram ao financiamento para cursar uma faculdade, movimentando, ao ano, R$7,5 bilhões.

Por que essa falta de financiadores acontece, quando existem tantos bancos privados por aí?

A lógica é a mesma que explica a baixa oferta de crédito de longo prazo ou financiamento habitacional. São os chamados mercados incompletos, em que não há suficiência de oferta por parte do setor privado e o governo é obrigado a intervir.

No caso da educação, o retorno ao banco ocorre somente depois de alguns anos, quando o aluno se forma e pode entrar no mercado de trabalho, remunerando de volta seu financiador. Assim o risco para a instituição financeira é maior, principalmente se levarmos em conta sua necessidade de lucro imediato.

Relativamente a crédito de longo prazo, sabe-se que essa modalidade demanda juros mais baixos para ser viável, de modo, que, mais umas vez, os bancos não têm interesse em provê-los, quando podem cobrar juros exorbitantes em operações de prazo menor, como cartão de crédito e cheque especial. O crédito habitacional representa também um tipo complicado de empréstimo, pois a moradia de um indivíduo é um dos seus bens mais essenciais e, portanto, mais difícil de ser expropriado em caso de falta de pagamento.

Timidamente, algumas instituições começam a reconhecer a necessidade dessas modalidades e entram no mercado. No caso da educação, por exemplo, as próprias faculdades têm mostrado interesse em prover financiamento a seus alunos. São boas alternativas para não deixar tudo nas mãos do governo.

Post em Parceria com Giovana Carvalho, graduanda em Economia pela FGV-EESP

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