Caro DinheiroPerfil Econômico – Caro Dinheiro http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br por Samy Dana Mon, 18 Nov 2013 13:28:57 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Brasil com S e não com Z... http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/2013/06/13/brasil-com-s-e-nao-com-z/ http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/2013/06/13/brasil-com-s-e-nao-com-z/#respond Thu, 13 Jun 2013 10:44:07 +0000 http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/?p=3413 Continue lendo →]]> Na semana passada, a última edição da prestigiada revista The Economist dedicou um artigo inteiro ao Brasil. Mais uma vez, claro, não foi para nos elogiar. As políticas econômicas foram duramente criticadas e não faltaram ironias sobre a manutenção do cargo do nosso Ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Até aí tudo bem… O problema é que em um artigo anterior, a revista chegou a pedir a saída do ministro da Fazenda. O trecho a seguir foi tirado da própria revista: “Foi amplamente noticiado no Brasil que nossa impertinência teve o efeito de tornar o ministro da Fazenda intocável. Agora, vamos tentar um novo caminho. Pedimos que a presidente (Dilma Rousseff) mantenha-o a todos os custos: ele é um grande sucesso”.

Esse fato nos faz lembrar um recente comercial das sandálias Havaianas no qual dois brasileiros estão reclamando dos problemas do Brasil que, apesar de suas belezas, apresenta diversos problemas… Quando um argentino que está acompanhando a conversa resolve se juntar a eles para também falar mal do país, os brasileiros logo se retraem e dizem “Que problema o que, rapaz? Esse país é maravilhoso, não tem problema nenhum!”

Pois bem, é esse mesmo tipo de sentimento que acho que esses artigos como esses incitam em nós brasileiros.

Rex Features e The Economist

Nós mesmos somos críticos assíduos do governo na tentativa de gerar debates construtivos e demonstrar opiniões adversas que nos tornam uma democracia. É obvio que temos os nossos problemas. É claro que por vezes fazemos políticas precipitadas. A queda da popularidade da presidente Dilma, o rebaixamento da perspectiva da dívida pela agência Standar & Poor´s e as recentes manifestações nas ruas, não nos deixam dúvidas de que temos que trabalhar. Mas o que é estranho é uma revista britânica ter a pretensão de interferir nas nossas políticas econômicas.

Nesse sentido, a presidente Dilma foi feliz e firme em seu comentário “nenhum jornal pode propor a queda de um ministro… O governo brasileiro eleito pelo voto direto e secreto não vai ser influenciado por uma opinião de uma revista que não seja brasileira”.

Mas estranho ainda é que a própria The Economist em Novembro de 2009 fez do Brasil o tema de capa que contou com 14 páginas de enormes elogios. A matéria intitulada Brazil Takes Off (“Brasil decola”) expunha as qualidades da “maior história de sucesso na américa latina”.

O país havia sido recém-escolhido como sede das Olimpíadas de 2016 e passado praticamente incólume pela crise econômica de 2008. Por ironia, a matéria, incluía até um perfil da, então, ministra Dilma Rousseff.

Sem dúvidas, temos grandes desafios pela frente, seja do ponto de vista político ou econômico ou até para o milagre da copa do mundo não se transformar em pesadelo. No entanto, hoje somos uma democracia consolidada com estabilidade econômica, atingida após o plano real.

Além disso, o Brasil tem se mostrado politicamente forte em grupos econômicos e em órgãos conhecidos internacionalmente. A máxima que é mais fácil encontrar um belga na rua do que uma multinacional brasileira já não é mais válida…

Hoje os controladores do Burguer King são brasileiros. A JBS é a maior produtora mundial de carnes. Temos a Embrapa, principal centro de tecnologia agrícola no hemisfério Sul, responsável por transformar o Brasil em uma das maiores potencias rurais do mundo. Ao mesmo tempo temos Embraer que vem superando empresas americanas e canadenses. Além disso, temos um brasileiro comandando a Organização Mundial do Comércio – OMC…

Criticas devem ser refletidas e são sempre bem-vindas. Opiniões diversas e fora de consenso contribuem para uma sociedade mais evoluída. No entanto, não cabe a uma revista proclamar programas econômico-sociais ou nomear ministros.

Como bem disse nosso próprio ministro Fernando Pimentel “no dia em que a Economist nomear ministro no Brasil, deixaremos de ser uma República Federativa”. Felizmente hoje ainda escrevemos Brasil com S…

 

Gabriel Lancha – Administrador de Empresas e Leonardo Siqueira – Economista, ambos pela FGV.

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O que esperar do Brasil em 2013? http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/2012/12/27/o-que-esperar-do-brasilem-2013/ http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/2012/12/27/o-que-esperar-do-brasilem-2013/#comments Thu, 27 Dec 2012 09:52:53 +0000 http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/?p=1210 Continue lendo →]]> Ao se aproximar o final do ano, sempre refletimos sobre o que conquistamos e o que poderia ser conquistar no ano seguinte, assim todos traçam metas para o ano vindouro. Diante disso, esse é um momento oportuno para fazermos uma reflexão nesta última edição de 2012 que contará com um balanço do ano e expectativas para 2013.

2012, um ano marcado por intervenções…
O governo começou o ano otimista, esperando um crescimento de 4,5% ao final do ano. O ministro da fazenda Guido Mantega chamou de piada a previsão feita pelo banco Credit Suisse de um crescimento de 1,5% em 2012. Mas, como publicado em outra edição, essa piada se tornou realidade.

Conforme o ano foi passando, o Governo viu a economia ficar estagnada e começou a fazer uso de diversas medidas para tentar recuperar o crescimento.
Com isso, vimos que o ano de 2012 foi marcado por fortes intervenções do governo, algumas delas vistas com bons olhos pelo mercado e outras nem tanto…

Houve a desoneração da folha de pagamento de diversos setores, a redução de impostos, a queda da taxa Selic na sua mínima histórica e a redução dos spreads bancários …
Por outro lado, os brasileiros assistiram a mudança no marco regulatório das companhias elétricas, o controle forçado do preço da gasolina… Além é claro da redução do IPI e da expansão de crédito no país.

Apesar de todas essas medidas do governo, a economia, sobretudo a indústria, não conseguiu se recuperar como o governo esperava. Isso se deve basicamente por um motivo: o excesso de endividamento das famílias.
Por esse motivo, pode-se dizer que essas medidas em prol do consumo não surtem mais aqueles efeitos vistos em 2008. Como agravante, o fraco desempenho da Europa, Estados Unidos e China contribuíram para essa fraca recuperação.

Até no câmbio o governo interviu a fim de ajudar os exportadores, quando o Banco Central agiu ativamente no mercado para manter a taxa de câmbio a 2,10. Dessa maneira, o governo vem fazendo uso de todos os artifícios possíveis para realavancar a economia, mas parece que o Credit Suisse, e não o ministro Guido Mantega, estava certo.

Ao final do ano, O Brasil amargou um crescimento pífio, de aproximadamente 1,0%, a Selic na mínima história em 7,25%, com uma a inflação medida pelo IPCA em 5,5% e a uma taxa de câmbio a 2,05.

Isso mostra que o ano de 2012 foi muito pior do que todos esperavam e o cenário pessimista se concretizou. Apesar disso, se comparado com a zona do Euro e com os Estados Unidos, o Brasil está relativamente bem, e com uma vantagem em relação a outros países: o mercado interno brasileiro é bastante forte que favorece a recuperação em momentos de acentuadas crises.

Dessa forma, em 2013, para o Brasil voltar a crescer de verdade vai ter que mudar as suas estratégias e não apenas ser um mero apagador de incêndios.

O que esperar do Brasil e do mundo em 2013?

PIB.
Para 2013 podemos esperar uma indústria e uma economia mais aquecida crescendo na casa dos 3,5%, não devido a essas medidas do governo, que já se mostraram ineficientes, mas devido a melhora do cenário econômico internacional com a retomada do crescimento da China, na casa dos 8%, e sobretudo com a recuperação da zona do euro.

Taxa de Câmbio.
O crescimento do Brasil acima da Europa e Estados Unidos somado a grandes eventos como copa e olimpíadas fará com que a taxa de câmbio do Brasil tenda a se apreciar ao longo de 2013. No entanto, o governo vem sinalizando fortemente o seu desejo de manter o câmbio em 2,10, taxa que é compatível com uma indústria exportadora competitiva e que ao mesmo tempo não pressiona a inflação para os bens que são exportados, e para isso prevemos que o Banco Central venha a intervir constantemente a fim de manter a moeda nacional a esse nível.

Inflação.
Para os possíveis problemas, o Brasil deve atentar para não perder a tão suada credibilidade do Banco Central e continuar a manter a inflação sobre controle, próximo do centro da meta e não do teto de 6,5% como o governo vem fazendo. A expectativa de inflação para 2013 é de 5,5% aproximadamente, um sinal de que o governo deve se manter atento a isso, com a economia se aquecendo novamente, é provável que ocorra uma pressão no índice de preços.

Selic.
Com esse cenário de fraco crescimento ainda nesse final de ano, e a inflação abaixo do teto (que agora o mercado vê como a nova meta), há espaço para que se reduza ainda mais a taxa de juros no país no início do primeiro semestre.

Já para o segundo semestre; com a economia do Brasil e do mundo mais aquecida, o governo deve atentar para o controle da inflação e tende a aumentar novamente os juros, dessa maneira, espera-se que os juros se mantenham na casa dos 7,5%.

Zona do Euro.
No cenário Europeu, esperamos que os países mais endividados, Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha, os chamados PIIGS, continuem com suas políticas austeras para controlar o endividamento e retomar a credibilidade do Euro. Só assim irão conseguir de financiar a taxas de juros menores.

São justamente essas políticas austeras que podem fazer a população ir às ruas e protestar contra essas medidas. Como o pior já passou, acreditamos que a zona do euro recupere o crescimento ainda que lento, uma vez que os governos estão contendo os gastos a fim de reduzir a sua dívida. Estados Unidos. Com a não eleição de Mitt Romney a classe baixa e a classe média, podem ter mais esperanças. O presidente Barack Obama continuará os gastos com o MedCare e a incentivar a economia e procurará aumentar os impostos mais ricos em direção a reduzir a desigualdade do país. Dessa forma, a economia americana se recuperando ao longo de 2013 ainda dos efeitos da crise de 2008 e da crise da zona do euro.

O Brasil pode chegar lá apesar dele mesmo …
Sendo assim, o Brasil, apesar dele mesmo, tem tudo para dar certo… Nossas empresas estão ganhando força pelo mundo a fora, temos a JBS que é a maior empresa de alimentos do mundo. A Vale que é uma gigante no setor de mineração. A Odebrecht que é um grande braço no setor de construção civil.

Para isso, é fundamental focar em alguns pontos. Controle da inflação no centro da meta, a fim de não trazer o temido e adormecido dragão de volta. Investimento com 25% do PIB e não os atuais 19%, nossos. Os nossos vizinhos Peru investe 30%, Colômbia e o Chile 27%, não por acaso eles vão crescer aproximadamente 4 vezes mais que o Brasil em 2013.

Por fim o país deve investir em educação, a história mostra que só países com elevadas taxas de investimentos, sobretudo em educação, conseguiram crescer de maneira sustentável e se tornaram países desenvolvidos.

Este artigo tem parceria com Leonardo de Siqueira Lima e Daniel de Lima, graduandos em Economia pela FGV-EESP, e foi publicado no jornal Perfil Economico.

 

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O fim de um ciclo – parte III http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/2012/12/20/o-fim-de-um-ciclo-parte-iii/ http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/2012/12/20/o-fim-de-um-ciclo-parte-iii/#comments Thu, 20 Dec 2012 10:56:01 +0000 http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/?p=1087 Continue lendo →]]> Inflação

Se a redução da Selic não fez com que o PIB crescesse, já que não afetou suficientemente o consumo, investimento e as exportações, outro efeito foi bem claro: inflação acima da meta.

O gráfico mostra que a inflação nos últimos meses vêm se mantendo consistentemente acima da meta, de 4.5%, e até ultrapassou o limite superior da banda, de 6.5%, por alguns meses.

Para 2013, a expectativa é que a tendência continue a mesma: o último relatório Focus aponta uma inflação esperada de 5.6%.

Somando tudo

No final do ciclo de corte de taxas de juros, o que concluímos é que a política monetária foi ineficiente: o governo não conseguiu incentivar o crescimento do PIB, apesar de ter visto a inflação aumentar.

O maior legado do corte da Selic, provavelmente, é que o governo está forçando o mercado financeiro a parar de se apoiar apenas no retorno dos títulos públicos. Agora, para se obter um retorno razoável acima da inflação, os investidores terão que buscar outras forma de investir o seu dinheiro, o que favorecerá a economia no longo prazo.

Agora que o BC se comprometeu a mantar a taxa Selic inalterada nos próximos meses, o governo precisará usar novas armas para incentivar o crescimento, se quiser evitar outro crescimento pífio em 2013.

Para ler os posts anteriores sobre “O fim de um ciclo” partes I e II acessem os links abaixo.

O fim de um ciclo – Parte I
O fim de um ciclo – Parte II 

Post em  parceria com Daniel de Lima e Leonardo de Siqueira Lima , graduandos pela EESP-FGV.

]]> 670 O fim de um ciclo – parte II http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/2012/12/06/taxa-de-cambio-e-exportacoes/ http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/2012/12/06/taxa-de-cambio-e-exportacoes/#comments Thu, 06 Dec 2012 09:00:08 +0000 http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/?p=946 Continue lendo →]]> Taxa de câmbio e Exportações

Ao reduzir a taxa de juros, o BC diminui o diferencial da taxa de juros doméstica com a mundial. Ao reduzir a taxa real de juros, portanto, o apetite estrangeiro por títulos da dívida brasileira diminui. Consequentemente, com menos dólares entrando no Brasil para comprar títulos públicos, o apetite por reais também cai, e a moeda nacional se desvaloriza.

Com a redução da Selic o governo também esperava desvalorizar o real, já que julgava, assim como a maioria dos economistas, que o real estava valorizado. Esta valorização estaria prejudicando as exportações brasileiras, principalmente a de manufaturados. Assim, através da taxa de câmbio, o governo esperava que as exportações fossem outro fator de crescimento para o PIB brasileiro.

O primeiro gráfico mostra que o governo foi bem sucedido ao tentar desvalorizar o real. Atualmente a taxa de câmbio flutua entre 2,0 e 2,1 R$/US$ e a expectativa é que continue assim durante 2012 e 2013, favorecendo os exportadores brasileiros.

No entanto, o segundo gráfico mostra que as exportações brasileiras estão em queda livre. As exportações brasileiras de bens, de janeiro a outubro deste ano, se comparadas com o mesmo período do ano anterior, caíram 4,61%.

Alguém poderia argumentar que as exportações caíram por causa da crise mundial, e não havia nada que o governo poderia fazer, outros países também sofrerão. No entanto, como o gráfico a seguir mostra, o desempenho das exportações brasileiras neste ano será muito pior do que aquele de economias desenvolvidas que sofreram com a crise do subprime, nos EUA, e com a crise do Euro.

Portanto, o que fica evidenciado é que não se pode culpar apenas o cenário econômico global pelo desempenho fraco das exportações brasileiras, que crescerão menos do que o esperado para as economias emergentes. Existem outros problemas estruturais (como infra-estrutura precária, educação de baixa qualidade e altos impostos) que afetam o desempenho das exportações e não podem ser mascarados através da manipulação da taxa de juros e da taxa de câmbio. Se o governo não focar em resolvê-los, o Brasil continuará a depender de uma alta na cotação das commodities para aumentar as suas exportações.

Esta versão possui parceria com Daniel de Lima e Leonardo de Siqueira Lima , graduandos pela EESP-FGV, e é uma extensão do texto publicado no jornal Perfil Econômico.
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O fim de um ciclo – parte I http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/2012/11/29/o-fim-de-um-ciclo-parte-i/ http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/2012/11/29/o-fim-de-um-ciclo-parte-i/#comments Thu, 29 Nov 2012 09:00:45 +0000 http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/?p=864 Continue lendo →]]> Os dias 27 e 28 de novembro representaram o fim de um ciclo. Nestes dois dias os membros do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reuniram para definir a a taxa Selic – e ela continuou nos atuais 7,25% ao ano.

O mercado financeiro já confiava que a taxa permaneceria a mesma. Na ata da última reunião, quando a taxa Selic foi reduzida de 7,5% para 7,25%, o BC apontou que “o cenário prospectivo para a inflação ainda comportava um último ajuste nas condições monetárias”. Ou seja, o período de cortes havia acabado.

Os cortes começaram em agosto de 2011, quando o BC surpreendeu a todos e reduziu a taxa Selic dos então 12,5% para 12% ao ano. Passados 15 meses e um queda acumulada de 5,25% pontos percentuais na taxa Selic, chegamos ao fim do ciclo.

Para avaliar esta empreitada, faremos uma retrospectiva (neste e nos próximos dois posts) do que aconteceu nestes últimos meses.

Crescimento do PIB

Uma das razões dos cortes, senão a principal, foi tentar estimular o crescimento em meio a uma crise mundial.

Como podemos ver no gráfico acima, a redução da Selic não conseguiu reverter a tendência de queda do crescimento do PIB.  No terceiro trimestre de 2011 o crescimento acumulado nos últimos quatro trimestres estava em 3,73%, enquanto no segundo trimestre de 2012 esta taxa estava em 1,19%.

Mais importante, a redução histórica não afetou a projeção de crescimento do PIB de 2013. No relatório Focus de  agosto de 2011 a previsão para o crescimento de 2013 era de 4,5%, enquanto no último, do mês de novembro, a previsão era de um crescimento de 4%. Ou seja, apesar do corte gigantesco na taxa Selic, a taxa de crescimento do PIB caiu, assim como a sua expectativa para o ano de 2013.

Isto pode ser explicado pelo fato de as famílias brasileiras estarem cada vez mais endividadas e não haver espaço para aumento do consumo via expansão do crédito, mesmo que ele agora apresente taxas mais baixas de juros. Resultado: o consumo não consegue ser mais a locomotiva do crescimento, como foi no governo Lula.

Esta versão possui parceria com Daniel de Lima e Leonardo de Siqueira Lima , graduandos pela EESP-FGV, e é uma extensão do texto publicado no jornal Perfil Econômico.

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