Caro DinheiroCaro Dinheiro http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br por Samy Dana Mon, 18 Nov 2013 13:28:57 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Estamos de mudança http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/2013/08/19/estamos-de-mudanca/ http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/2013/08/19/estamos-de-mudanca/#respond Mon, 19 Aug 2013 10:00:29 +0000 http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/?p=3733 Continue lendo →]]>

Queridos leitores,

Estamos de mudança.

Agradeço a todos que nos prestigiaram nesses 6 meses de vida do blog.

Contamos com milhões de acessos nos seus mais de 220 posts e calculadoras nas diferentes seções. No entanto, crescemos e estamos a partir de segunda-feira o Caro Dinheiro passará a ser uma coluna dentro da Folha.com

O novo formato contará com imperdíveis novidades. Para conhecer, clique aqui

Espero vê-los em nosso novo endereço, ainda sob a mesma administração

Com carinho,

Samy


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Mundo Econômico - 18 de Agosto http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/2013/08/18/mundo-economico-18-de-agosto/ http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/2013/08/18/mundo-economico-18-de-agosto/#respond Sun, 18 Aug 2013 17:00:03 +0000 http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/?p=3739 Continue lendo →]]>

Panorama Mundo

A semana apresentou leves altas nas bolsas internacionais. A exceção ficou com o mercado acionário norte-americano, todos os três principais índices do país tiveram quedas na semana.

É importante destacar que o mau desempenho do mercado de ações norte-americano não foi causado por dados ruins no país.  Na verdade, o motivo foi inteiramente o contrário.

Dados dos EUA na semana foram ou dentro do esperado ou surpresas positivas. Os pedidos de auxílio-desemprego, por exemplo, vieram abaixo do esperado e, mesmo sendo uma ótimo notícia, levaram à maior queda diária dos índices acionários na semana passada.

A dinâmica que dita tais movimentos é a de que dados positivos no país podem levar o FED* a retirar os estímulos monetários, o que afeta negativamente a bolsa. O interessante é que diretores da instituição discursaram na semana e comentaram que a retirada desses estímulos estava longe de acontecer, mas, mesmo assim, não conseguiram acalmar tanto os mercados.

Na Europa, a produção industrial subiu 0,7% em junho, menos que o esperado: 1,1%. No entanto, foi a primeira vez em seis trimestre que a zona do euro apresentou crescimento positivo, de 0,3%. Essa notícia estimulou as bolsas europeias.

Panorama Brasil

No Brasil, o Ibovespa teve um desempenho positivo. A variação semanal foi uma alta de 3,34%. A temporada de balanços e o atual baixo nível do mercado impulsionou o índice.

Destaques individuais para o lucro semestral e trimestral do Banco do Brasil, o maior na história do setor bancário, e para a Petrobrás, que teve seu papel impulsionado pela possibilidade de reajuste da gasolina.

Apesar do bom desempenho acionário, o IBC-Br* veio abaixo do esperado e mostrou desaceleração. A variação do índice foi de 0,89% no segundo trimestres.

Expectativas da Semana

Na próxima semana, destaques mundiais ficam com os EUA. Será divulgada a ata do FOMC*e haverá um evento intitulado Jackson Hole, em que presidentes e diretores do FED discutem o desempenho econômico. Nesse evento, novas decisões econômicas podem surgir.

Como de costume, teremos a divulgação de PMIs* na China e na Europa, ajudando o mercado a entender o atual cenário econômico.

No Brasil, o destaque fica com a divulgação do IPCA-15, prévia oficial da inflação, que pode indicar qual o futuro inflacionário do país após a inflação de julho ter sido chamada de “ponto fora da curva”.

*Dicionário Economês-Português

FED (Federal Reserve) – Banco Central norte-americano.

IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central) – Índice calculado pelo Banco Central que tem como objetivo tentar prever o desempenho futuro da economia brasileira.

FOMC – O “Federal Open Marketing Committee” é o equivalente norte-americano do Copom Brasileiro. O FOMC é o comitê que decide a política monetária do país do Tio Sam periodicamente.

PMI – O Purchasing Managers Index, ou “Índice dos Gestores de Compras”, é um indicador econômico que procura prever a atividade econômica através de pesquisas junto ao setor privado.

Post em Parceria com João Lídio Bisneto, graduando em Economia pela FGV-EESP e Presidente da Consultoria Júnior em Economia (CJE) da FGV, em nome da área de pesquisa da empresa.

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Inteligência financeira em família http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/2013/08/15/inteligencia-financeira-em-familia/ http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/2013/08/15/inteligencia-financeira-em-familia/#respond Thu, 15 Aug 2013 10:00:58 +0000 http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/?p=3729 Continue lendo →]]> É fundamental conversar em família assuntos relacionados ao dinheiro.

Recomenda-se que, respeitada a individualidade de seus membros, os valores das receitas e despesas sejam discutidos para que o planejamento conte com a participação e o envolvimento de pais e filhos.

Questão relevante e que deve ser frequentemente discutida diz respeito às reservas que a família pode fazer periodicamente para pagar grandes despesas (como as que usualmente são verificadas no início do ano) ou para quitação de financiamentos, a fim de que entradas excepcionais de dinheiro possam, sempre com cautela, ser utilizadas para o pagamento de supérfluos sem comprometer o orçamento.

Famílias que possuem um orçamento doméstico anual organizado podem, por exemplo, considerar o 13o salário como um prêmio a ser gasto com aquilo que se quer e não necessariamente com o que se necessita.

Uma sugestão de provisão é a seguinte: se a família gastou, por exemplo, R$ 3.600,00 em janeiro de 2013 com IPTU, IPVA e matrícula escolar, pode-se dividir esse valor por 12, a fim de se estimar o valor que deve ser poupado para fazer frente a tais gastos no ano seguinte. Em nosso exemplo, a família deverá poupar R$ 300,00 por mês, durante todo o ano de 2013, para que, em janeiro de 2014, tenha o montante necessário para o pagamento das mesmas despesas em 2014.

Além da provisão citada, desenvolver o hábito mensal de poupar é fundamental no ambiente familiar, sobretudo para aumentar o patrimônio e aproveitar boas oportunidades de investimento ou quitação de dívidas.

Contudo, imprevistos podem acontecer e para isso, é importante se ter uma reserva. E quando os pais têm esse hábito, eles influenciam o comportamento dos filhos para utilizarem bem o dinheiro quando adultos.

Mais do que isso, um planejamento financeiro adequado reduz a carga de estresse das famílias, já que é fato que problemas financeiros podem atrapalhar as relações afetivas.

Uma ex-aluna relatou certa vez, publicamente, que “falta de educação financeira acaba com qualquer amor”. Ela era noiva e estava de casamento marcado. A mobília da casa havia sido comprada exclusivamente por ela e o noivo gastava todo o salário em consumo de supérfluos. Ela vislumbrou que teria maiores problemas após o casamento e com isso, terminou o noivado.

Afirmar que os opostos se atraem não funciona no mundo das finanças. Dificilmente um casal viverá em harmonia se um dos parceiros (seja cônjuge, companheiro, namorado) é educado financeiramente e, portanto, capaz de contribuir para a segurança financeira do casal e o outro é desequilibrado nas relações de consumo.

Conversar sobre dinheiro com o marido, com a esposa, com os filhos entre outros membros que dividem o mesmo teto é fundamental, pois possibilita o alinhamento de expectativas e desejos, viabilizando um planejamento que agrade e envolva todos.

Post em parceria com Fernando Antônio Agra Santos é Economista graduado pela UFAL, Doutor em Economia Aplicada pela UFV, Economista da UFJF, Professor Universitário em Juiz de Fora – MG e palestrante nas áreas de Inteligência Financeira e Gestão de Pessoas e comanda o site www.fernandoagra.webnode.com

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Por que os juros são tão altos no Brasil? http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/2013/08/14/por-que-os-juros-sao-tao-altos-no-brasil/ http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/2013/08/14/por-que-os-juros-sao-tao-altos-no-brasil/#respond Wed, 14 Aug 2013 20:08:57 +0000 http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/?p=3719 Continue lendo →]]>

Muito se discute sobre os juros elevados no Brasil, e, principalmente sobre as altas margens dos bancos na concessão de crédito, conhecidas, economicamente, como spreads bancários.

Ontem mesmo, o Banco do Brasil anunciou lucro semestral recorde de R$ 10 bilhões, decorrente, em boa parte dos rendimentos obtidos a partir de juros incidentes sobre a concessão de crédito, principalmente destinado ao agronegócio, conforme divulgação do próprio banco.

As estatísticas internacionais corroboram a validade da discussão. Segundo World Economic Forum (2011), o Brasil tem o segundo maior spread do mundo, atrás somente de Madagascar.

Mas o que compõe essa margem dos bancos?

Segundo o Banco Central, 5 fatores:
despesas administrativas (gastos com capital físico, pessoal),
inadimplência (prevenção contra maus pagadores),
depósito compulsório ( custo de oportunidade do depósito feito no Banco Central, sem rendimentos),
tributos e taxas ,
lucro.

Além disso, o ambiente econômico tem influência sobre os spreads através do ambiente legal, do nível de risco da economia, da taxa de crescimento, e da taxa básica de juros da economia.

Quando analisamos esses fatores, percebemos que a justificativa de elevados spreads é fraca, uma vez que, paulatinamente, os bancos têm atingido maior eficiência operacional, reduzindo suas despesas administrativas.

Além disso, o sistema bancário brasileiro é um dos mais consolidados do mundo, com vasta capilaridade, regulamentação e estruturas eficientes.

A Selic, vista tradicionalmente como entrave para diminuição dos juros tem convergido para patamares internacionais.
E também a porcentagem de depósito compulsório tem reduzido. Ou seja, cada vez mais, o spread brasileiro tem parecido exagerado.

Essa questão apresenta um problema muito grande, uma vez que a margem dos bancos e o custo de captação são os principais entraves ao acesso ao crédito por parte das famílias e das empresas.

Para elucidar essa dificuldade, é importante saber que, em 2012, pela primeira vez o crédito bancário brasileiro superou a proporção de 50% em relação ao PIB. Ainda assim, essa relação é muito baixa, por exemplo, nos EUA, ela chega a 200% do PIB, segundo o DIEESE.

Post em Parceria com Giovana Carvalho, graduanda em Economia pela FGV-EESP.

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Vantagens e desvantagens das compras coletivas http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/2013/08/13/3708/ http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/2013/08/13/3708/#respond Tue, 13 Aug 2013 12:00:42 +0000 http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/?p=3708 Complemento da matéria de ontem

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Sites de compra coletiva tendem a estimular aquisição desnecessária de bens http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/2013/08/12/sites-de-compra-coletiva-tendem-a-estimular-aquisicao-desnecessaria-de-bens/ http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/2013/08/12/sites-de-compra-coletiva-tendem-a-estimular-aquisicao-desnecessaria-de-bens/#respond Mon, 12 Aug 2013 13:13:45 +0000 http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/?p=3704 Continue lendo →]]> Vendas on-line ganham cada vez mais espaço no Brasil, dando abertura a diferentes métodos de venda.

Dentre esses formatos, destacam-se as plataformas de compras coletivas, nas quais o usuário pode ter descontos na aquisição de diversos produtos e serviços se finalizar a compra dentro de um prazo determinado pelo site.

Como um consórcio de curtíssimo prazo, os preços individuais são reduzidos diante da ampla demanda formada, com descontos que podem chegar a 90% e ofertas que vão desde pacotes de viagem e cupons para restaurante até celulares e eletrodomésticos.

Para o fornecedor, que tem a oportunidade de vender mais e, principalmente, de fidelizar o cliente, os benefícios são consideráveis.

Segundo análise do instituto de pesquisa Lab42, cerca de 80% dos usuários de compras coletivas dos Estados Unidos retornam à loja ou estabelecimento que os concedeu a oferta.

Por mais que o comerciante tenha azar e venda poucos itens, a ferramenta ainda terá sido útil como marketing.

É necessário destacar, porém, que também há pontos negativos para quem compra.

Como as ofertas têm prazos curtos e, em alguns casos, quantidade limitada, o usuário se vê na urgência de adquirir o produto e, muitas vezes, efetua a compra sem avaliar sua real utilidade.

Os resultados são casos em que o comprador esquece do prazo de expiração do cupom e perde o benefício ou percebe, depois da compra, que o produto comprado não era bem o que desejava. Assim, é sempre bom pensar bem antes da compra para que a dor de cabeça não seja maior que a suposta economia.

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Mundo Econômico - 11 de Agosto http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/2013/08/11/mundo-economico-11-de-agosto/ http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/2013/08/11/mundo-economico-11-de-agosto/#respond Sun, 11 Aug 2013 17:00:42 +0000 http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/?p=3696 Continue lendo →]]>

Panorama Mundo

Na segunda semana de agosto, o movimento nos mercados foi de alta das bolsas nos países emergentes e queda nas três maiores economias do mundo, EUA, Japão e Alemanha. O índice Nikkei 225, japonês, teve uma expressiva queda de 5,88%, movimento impulsionado pela apreciação do iene.

Na Europa, apesar da bolsa alemã ter caído na semana, os mercados mostraram-se animados com a possível saída da recessão da zona do euro. Dados divulgados na semana, inclusive, revelaram bons indicadores para a Europa: a produção industrial alemã cresceu acima do esperado, o desemprego em Portugal caiu pela primeira vez em dois anos e o déficit comercial francês se reduziu. Além disso, a atividade combinada da indústria e serviços da zona do euro ultrapassou a marca de equilíbrio pela primeira vez desde janeiro de 2012, reforçando a ideia de recuperação da economia na região.

No entanto, não foram todos os dados dos países europeus que surpreenderam e alguns números ainda trazem questionamentos à possível saída da recessão da Europa. A produção industrial francesa se mostrou abaixo do esperado, o desemprego na Grécia voltou a bater recordes e as vendas no varejo contraíram.

Nos EUA, o foco continua sendo a especulação sobre a redução do estímulo monetário e a sucessão de Ben Bernanke, atual presidente do Federal Reserve*. Atualmente, os candidatos mais cotados para o cargo são Lawrence Summers e Janet Yellen.

A incerteza em relação ao quantitative easing está levando as bolsas americanas a perderem alguns pontos, mas ainda assim continuam muito próximas às máximas históricas e a grande maioria dos dados da economia do país vem sendo fortes. Nesse sentido, a crescente atividade do setor de serviços, a balança comercial menos deficitária, a retomada do acesso a crédito e a queda no nível geral de estoques são indicativos da robustez da economia dos EUA.

Nesta última semana, a Ásia mostrou um tom diferente daquele observado durante o ano, com a China surpreendendo e a bolsa japonesa em queda. A economia chinesa, que vinha trazendo incertezas ao mercado, trouxe um grande alívio ao divulgar dados fortes de comércio exterior e produção industrial. O Japão, por outro lado, sofreu uma forte queda da bolsa de valores, mas o movimento está mais relacionado ao câmbio do que a uma piora relevante nos fundamentos econômicos do país, que ainda estão sendo avaliados positivamente pelo governo local e o FMI.

Panorama Brasil

No Brasil, o principal dado divulgado foi o IPCA de julho que apesar de ter superado as expectativas de mercado, veio a 0,03% e trouxe a inflação acumulada em 12 meses para dentro do intervalo da meta, em 6,27%. No mercado de ações, o índice Ibovespa teve uma forte alta de 2,89%, fechando a semana próximo dos 50.000 pontos, sendo esse movimento relacionado ao otimismo em relação à economia chinesa.

A inflação veio baixa em julho graças aos preços de alimentos e transportes, além da sazonalidade dessa época do ano. Especialistas ainda veem a inflação e os juros em alta interferindo no desempenho industrial, mas ressaltam que o real enfraquecido pode ajudar a balança comercial e, consequentemente, a indústria. Nesse contexto, a previsão de crescimento da economia foi revisado para baixo no boletim Focus, caindo 0,04% para 2,24%.

Para a próxima reunião do Copom, no entanto, o mercado continua a acreditar numa elevação 0,5% na taxa Selic, que a levaria para 9%. E finalmente, em relação ao câmbio, apesar de o dólar ter atingido o maior nível desde maio de 2009, ao chegar a R$2,31 na quarta-feira, no acumulado da semana a moeda americana perdeu um pouco de força e terminou cotada em R$2,27. A relação entre câmbio e inflação continua a preocupar o governo, dado que o real mais fraco aumenta o preço das importações.

Expectativas da Semana

Na semana que vem, as principais expectativas ficam para as prévias dos PIBs brasileiro, japonês, da zona do euro, da Alemanha e da França, além de dados fiscais dos EUA.

A China fica um pouco menos em destaque, dada a mínima divulgação de dados econômicos, mas obviamente qualquer reviravolta sobre a situação da economia local é de grande relevância para o globo.

Não estão programadas reuniões relevantes de bancos centrais, mas será divulgada a ata da reunião do Bank of Japan*.

Para o mercado brasileiro, o principal evento é o fim da divulgação de resultados de empresas listadas em bolsa, sendo que ainda faltam números de diversas companhias, o que promete trazer uma maior movimentação na bolsa local.

*Dicionário Economês-Português

Federal Reserve – O Fed, ou Federal Reserve, é a maneira como se comumente se refere ao Banco Central dos Estados Unidos. Nesse sentido, o nome oficial do banco central é Federal Reserve e Fed é uma abreviação utilizada normalmente.

Bank of Japan – O banco central japonês é conhecido por Bank of Japan, ou, como se usa comumente, pela suas siglas: BoJ.

Post em Parceria com Felipe Eiki, graduando em Economia pela FGV-EESP e Diretor de Projetos da Consultoria Júnior em Economia (CJE) da FGV, em nome da área de pesquisa da empresa.

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Inteligência financeira no ambiente de trabalho http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/2013/08/08/inteligencia-financeira-no-ambiente-de-trabalho/ http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/2013/08/08/inteligencia-financeira-no-ambiente-de-trabalho/#respond Thu, 08 Aug 2013 11:00:21 +0000 http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/?p=3691 Continue lendo →]]>

A inteligência financeira se faz presente e essencial em diversos campos da vida.

A verdade é que a maneira de se relacionar com o dinheiro traz impactos não só na conta bancária das pessoas, mas também em seus relacionamentos domésticos, afetivos e profissionais.

No ambiente de trabalho, onde usualmente passamos a maior parte de nossos dias, a inteligência financeira se apresenta por meio do combate ao desperdício.

Isso decorre do fato óbvio de que, menor o desperdício, menores os dispêndios desnecessários da empresa, melhor sua saúde financeira. E se a empresa vai bem, nosso emprego idem.

Um simples exemplo: suponha um professor que, ao acabar a sua aula no turno da noite, deixe o quadro branco todo escrito com pincel atômico e esqueça-se de desligar as lâmpadas e o condicionador de ar.

No dia seguinte, pela manhã, o professor da primeira aula terá que fazer uma ginástica laboral matutina para apagar o quadro enquanto poderia ter passado esse tempo passando maior conteúdo acadêmico aos alunos, e as despesas com energia elétrica serão maiores do que o necessário.

Esse cenário é ruim para a faculdade, que poderia utilizar recursos de forma mais eficiente, aumentando sua competitividade.

Portanto, tendo em vista que a concorrência entre as empresas está cada vez mais acirrada e a equação aumento da qualidade versus redução de custo é essencial para a sobrevivência, o desperdício mostra-se um inimigo invisível.

Cada vez mais, programas de treinamento de educação financeira aos funcionários apresentam-se como alternativas para redução de custos e aumento da competitividade do empregador.

Tais investimentos geram benefícios mútuos, uma vez que, se por um lado o empregador se beneficiará com a redução dos custos, os empregados poderão levar para sua vida pessoal o aprendizado adquirido, tendo a chance de tornar suas próprias finanças mais saudáveis.

Post em parceria com Fernando Antônio Agra Santos é Economista graduado pela UFAL, Doutor em Economia Aplicada pela UFV, Economista da UFJF, Professor Universitário em Juiz de Fora – MG e palestrante nas áreas de Inteligência Financeira e Gestão de Pessoas e comanda o site www.fernandoagra.webnode.com

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Financiamento Estudantil http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/2013/08/07/financiamento-estudantil/ http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/2013/08/07/financiamento-estudantil/#respond Wed, 07 Aug 2013 11:00:59 +0000 http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/?p=3686 Continue lendo →]]>

Estudantes de instituições privadas, no país todo, sabem como é difícil pagar pelo Ensino Superior no Brasil. Principalmente, quando se sabe que os fiadores que oferecem crédito universitário são muito escassos.

São muito poucas as alternativas quando o estudante não consegue o financiamento do FIES (Fundo de Financiamento Estudantil), programa do Ministério da Educação, que cobra juros baixos, quando comparados com os que incidem em geral no mercado,  de 3,4% ao ano, para estudantes de famílias com rendimento inferior a 20 salários mínimos. Tal empréstimo é feito ou pelo Banco do Brasil ou pela Caixa, ambas organizações públicas.

Interessante é perceber que o mercado em questão não é pequeno. Atualmente, estima-se que 800 mil alunos brasileiros recorram ao financiamento para cursar uma faculdade, movimentando, ao ano, R$7,5 bilhões.

Por que essa falta de financiadores acontece, quando existem tantos bancos privados por aí?

A lógica é a mesma que explica a baixa oferta de crédito de longo prazo ou financiamento habitacional. São os chamados mercados incompletos, em que não há suficiência de oferta por parte do setor privado e o governo é obrigado a intervir.

No caso da educação, o retorno ao banco ocorre somente depois de alguns anos, quando o aluno se forma e pode entrar no mercado de trabalho, remunerando de volta seu financiador. Assim o risco para a instituição financeira é maior, principalmente se levarmos em conta sua necessidade de lucro imediato.

Relativamente a crédito de longo prazo, sabe-se que essa modalidade demanda juros mais baixos para ser viável, de modo, que, mais umas vez, os bancos não têm interesse em provê-los, quando podem cobrar juros exorbitantes em operações de prazo menor, como cartão de crédito e cheque especial. O crédito habitacional representa também um tipo complicado de empréstimo, pois a moradia de um indivíduo é um dos seus bens mais essenciais e, portanto, mais difícil de ser expropriado em caso de falta de pagamento.

Timidamente, algumas instituições começam a reconhecer a necessidade dessas modalidades e entram no mercado. No caso da educação, por exemplo, as próprias faculdades têm mostrado interesse em prover financiamento a seus alunos. São boas alternativas para não deixar tudo nas mãos do governo.

Post em Parceria com Giovana Carvalho, graduanda em Economia pela FGV-EESP

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Educação financeira ainda engatinha no Brasil http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/2013/08/06/educacao-financeira-ainda-engatinha-no-brasil/ http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/2013/08/06/educacao-financeira-ainda-engatinha-no-brasil/#respond Tue, 06 Aug 2013 10:01:43 +0000 http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/?p=3676 Continue lendo →]]>

Esta semana o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) divulgou o ranking do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) das cidades brasileiras.

O IDH é composto basicamente por três itens: expectativa vida, nível de escolaridade e Renda Nacional Bruta (RNB) per capita.

Nas cidades brasileiras, a educação é o que oferece o pior desempenho no resultado final do índice, apesar de ter sido o componente que apresentou maior avanço – cerca de 130% entre 1991 e 2010.

Apesar da melhora, ainda estamos muito distantes de ser uma referência. Em relação a educação financeira, o país precisa evoluir urgentemente.

Estudos de especialistas do Banco Mundial, crianças e jovens que têm educação financeira na escola tendem a pensar mais a longo prazo e aumentam a intenção de economizar e poupar.

As vantagens não param somente nos alunos. Ao implementar um programa de educação financeira, a escola faz com que professores também estudem o assunto, além do fato de que as próprias crianças compartilham o conhecimento com os pais.

A pesquisa ainda aponta que a falta de conhecimento financeiro por grande parte da população é um gargalo no Brasil.

Para tentar consertar este problema, está em tramitação desde 2009 um projeto para incluir a disciplina de educação financeira no currículo de matemática das redes de ensino tanto pública como privada.

Alguns estudiosos do assunto, como os autores norte-americanos do estudo “High School and Financial Outcomes: The Impact of Mandated Personal Finance and Mathematics Courses” sugerem que um bom comportamento financeiro de crianças e jovens não é atingido com cursos de finanças e sim com treinos adicionais em matemática. Ou seja, o conteúdo financeiro deve ser integrado às demais matérias como matemática e história.

Resta a nós, brasileiros, torcer pela melhora constante no sistema educacional, bem como, na medida do possível, seja inserida da maneira mais eficaz a educação financeira. Diante dos fatos, parece que estamos no caminho correto para buscar tal resultado. Mas não podemos esquecer que há muito ainda a ser feito.

Artigo em parceria com Miguel Longuini, graduando em Administração de Empresas pela FGV-EAESP e membro da Consultoria Júnior de Economia (CJE) da FGV.

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