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Caro Dinheiro

por Samy Dana

Perfil Samy Dana é Ph.D em Business, professor da FGV e escreve no caderno Mercado

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Nova lei pode atrapalhar acesso ao esporte e a cultura no Brasil

Por Samy
18/02/13 07:00

Já aprovado na Câmara dos Deputados e em fase final de tramitação, será votado no senado, neste primeiro semestre de 2013, o Projeto de Lei 4.571/08, que pretende, dentre outras pequenas alterações, limitar as vendas de meias-entradas para idosos e estudantes a 40% em qualquer bilheteria.

A medida nasceu após anos de discussão quanto ao impacto gerado pelas meias-entradas no preço dos ingressos. Acredita-se que sejam elas uma das responsáveis pelos altos valores aos quais são vendidos eventos culturais e esportivos no Brasil.

Como em qualquer negócio, empresários do setor estão atrás de margens de lucro satisfatórias. Para obtê-las, são calculados os custos envolvidos em cada projeto e estimados o público médio e a quantidade de meias-entradas vendidas. A partir destes dados, determina-se o preço do ingresso.

Ora, se o benefício proposto pela meia-entrada é de facilitar o acesso à cultura, a incorporação deste valor na determinação dos preços não ajuda em nada a quem tem este direito, já que no Brasil o preço da meia é uma inteira, e o da inteira é um absurdo.

A nova tese sugere que a fixação de um teto facilitará o controle por parte dos empresários da quantidade de meias-entradas vendidas, e permitirá, teoricamente, a redução nos preços dos ingressos.

Ocorre que a saída não é nada interessante do ponto de vista da disseminação cultural. O estudante, o idoso, beneficiários da meia-entrada, deveriam ter acesso aos canais de cultura e esporte com facilidade e sem restrições.

Além disso, os detentores do direito de meia entrada, estimados em 75% do público da bilheteria atual, podem se recusar a pagar inteira deixando lugares encalhados. Caso isso aconteça, os preços podem aumentar ao invés de diminuir.

E o benefício não deveria ser restrito apenas ao jovem estudante. Pode ser que adolescentes fora da escola necessitem muito mais de acesso à cultura do que os que já a possuem em outras formas.

Da forma como cultura e esporte são vistos no Brasil –como lucro, e não como educação—mudanças como esta nas leis serão sempre duvidosas, e os favorecidos, questionáveis.

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Mundo Econômico - 17 de fevereiro

Por Samy
17/02/13 07:00

Panorama Mundo

Nesta semana, o mundo das ações foi marcado pelo desempenho negativo da bolsa alemã, DAX-30, que teve queda semanal de 0,77%.

A causa foram dados da Europa que mostraram um aprofundamento da recessão na zona do euro: a agencia de dados Eurostat divulgou uma queda de 0,6% do PIB (Produto Interno Bruto) desta região no último trimestre.

Vale mencionar que no começo da semana os indicadores apontaram para uma recuperação, ainda que lenta, da atividade industrial na zona do euro.

Enquanto isso, o BCE (Banco Central Europeu) ressaltou que só usará programas de compras de títulos em caso de grandes problemas na condução da política monetária.

Já nos EUA, os números fiscais revelados na terça-feira registraram um superávit de US$ 2,8 bilhões, bem acima das expectativas dos analistas.

Em discurso ao Congresso, o presidente dos EUA, Barack Obama, ressaltou que o país apresenta sinais de recuperação, mas que precisa gerar mais empregos e partir para questões mais abrangentes do que apenas as orçamentárias.

Por fim, além dos indicadores, o mercado seguiu na expectativa pela reunião do G-20 (um grupo formado pelos ministros de finanças e chefes dos bancos centrais das 19 economias do mundo além da União Européia). O encontro aconteceu em Moscou, Rússia com  um esforço para acalmar os boatos de guerra cambial. O G-20 informou que se empenhará em garantir que a política monetária fique focada na estabilidade dos preços e em crescimento, em vez de no enfraquecimento de suas moedas.

Panorama Brasil

Com a semana mais curta devido ao feriado de Carnaval, as últimas três sessões do principal do IBOVESPA acumularam queda de 1,01%, a quarta semana seguida de baixa.

As ações ON* da OGX mergulharam nos últimos minutos do pregão desta sexta-feira, com o disparo das chamadas ordens “stop loss”*, que visam limitar as perdas dos investidores. Segundo operadores, não houve fatos novos em torno da empresa de petróleo de Eike Batista. O movimento foi meramente técnico e especulativo.

O dólar fechou em alta nesta sexta-feira, após o Banco Central, como na semana passada, realizar mais um leilão de swaps cambiais reversos*.

Para muitos operadores, a intervenção sinaliza o novo piso para o câmbio, mesmo que alguns ainda não concordem e vejam espaço para novas quedas da moeda americana. O dólar comercial fechou em alta de 0,36%, a R$ 1,965.

Ainda na sexta-feira, o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o câmbio não é instrumento para controlar a inflação, isso deve ser feito através dos juros.

A respeito do nível geral de preços, o ministro declarou que o governo está vigilante com a alta da inflação, e negou que exista descontrole de preços no Brasil.

Expectativas da Semana

Apesar de serem divulgados indicadores importantes em todo o mundo, o Brasil deve ser o grande foco. Tanto pela quantidade de dados a serem apresentados, quanto pela importância dos números.

Entre os principais dados, o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central) deve chamar a atenção para a evolução da economia brasileira.

Para não perder o costume, os investidores continuarão atentos à inflação já que diversos indicadores serão apresentados durante o período.

O IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15) será o grande destaque. Uma nova alta pode afetar diretamente outros mercados, como o câmbio e o de juros.

No mundo, após o longo feriado, a China volta à ação. Porém, o único grande índice na agenda do país será o de crescimento econômico.

Na zona do euro, além das discussões orçamentárias, os dados do PMI de serviços e da indústria podem trazer novidades para o mercado e mexer com os investidores no meio da semana.

*Dicionário Economês-Português

Ações ON (ordinária nominativa) – são ações que dão o direito a voto , ou seja, de participar das decisões da companhia.

Spot loss – é um tipo de ordem de negociação especial que você envia para sua corretora. A ordem stop loss indica sua intenção de interromper e limitar a perda em uma posição aberta. Geralmente os investidores utilizam ordens stop loss como medida de controle dos riscos de operação.

Swaps cambiais reversos – são operações conduzidas pelo Banco Central que têm como objetivo enxugar o excesso de dólares no mercado futuro. Por meio dos contratos de swap reverso, a autoridade monetária evita, ainda que temporariamente, a alta do Real e melhora o perfil da dívida pública, uma vez que reduz a parcela da dívida indexada ao dólar.

Post em Parceria com a Consultoria Júnior em Economia (CJE) da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo.

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Saiba como o título pós-fixado NTN-B Principal funciona, parte 5

Por Samy
16/02/13 12:25

Resgate antes do vencimento

A parte 5 abordará a questão da venda antecipada de um título de NTN-B Principal. E, para entendimento completo do resgate antes do vencimento deste título, é necessário entender o funcionamento da taxa de juros na formação do preço.

Primeiramente, é importante o leitor lembrar que a taxa informada no momento da compra só entrará no bolso se:

  • O investidor permanecer com o título até seu vencimento.
  • O governo não dar calote no fluxo de caixa prometido.

No caso de venda antecipada, o investidor deve sempre estar atento as oscilações das taxas de mercado. Vale lembrar que as taxas de compra variam diariamente e provocam oscilações no preço.

Segue um exemplo prático:

O preço de compra do título utilizado na série NTN-B Principal foi de R$ 1.498,81 com vencimento em 15/08/2024. Supondo que o investidor queira realizar a venda do título hoje (16/02/2013) e que, nesta data, a taxa de juros vigente é de 10%.

Desta forma, ao realizar os cálculos, o leitor verifica que receberá valor real de R$ 1.362,55, ou seja:

                                                                             Preço

Entretanto, suponha que neste mesmo dia, logo após a realização da compra, sai uma notícia de que o governo ameaça não pagar, fazendo com que o risco seja aumentado de forma sensivel. Os futuros compradores irão requerer uma taxa maior, nesse caso, vamos supor que se contentem com 100% ao invés de 10% praticado no cenário anterior.

Considerando, então, esta informação, a taxa que antes era de 10% passa a ser de 100%. O título vale, agora, R$ 749,40, ou seja:

                                                                      Novo Preço

O investidor que antes receberia R$ 1.362,55, passa a receber apenas R$749,40.

Vale lembrar que a venda antecipada nem sempre é ocasionada por perdas no investimento. Em períodos de variações negativas, o investidor pode, então, ter ganhos. Cabe sempre analisar as expectativas do mercado para que se possa tomar as melhores decisões.

Artigo em parceria com Miguel Longuini, graduando em Administração de Empresas pela FGV-EAESP e Diretor Administrativo/Financeiro da CJE-FGV. 

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Renuncia do papa e o banco do Vaticano

Por Samy
15/02/13 12:10

A recente notícia que surpreendeu todo o mundo, da renúncia do Papa Bento XVI tem mais impacto do que se pode imaginar.

Independentemente de sua causa real, quer sejam problemas de saúde, quer problemas políticos ou de popularidade, sabe-se que a tal renúncia implica a escolha de um novo líder religioso.

Mas o que muitos não sabem é que esse líder herda também responsabilidades sobre uma instituição financeira, o Banco do Vaticano.

Fundado pelo Papa Pio XII em 1942 para administrar alguns bens da Igreja Católica, o banco tem hoje mais de €6 bilhões de ativos, mantém 33.000 contas correntes e operações em 150 países, embora suas agências estejam restritas ao Vaticano.

Sua administração independe da Santa Sé, de modo que o presidente e o diretor geral respondem somente ao Papa. Em caso de morte ou renúncia, como a ocorrida, a supervisão acontece pelo camerlengo.

No que tange ao Banco, especula-se que recentes escândalos envolvendo-o podem ter contribuído para a renúncia do Papa, que foi obrigado a tomar medidas para aumentar sua transparência.

O caso começou em setembro de 2010, quando autoridades italianas congelaram €23 milhões de uma instituição chamada Credito Artigiano, vinculada ao Banco do Vaticano, por suspeita de lavagem de dinheiro .

Como o presidente e o diretor geral não forneceram todos os dados requeridos pelo Banco Central da Itália na investigação do caso, aumentaram as suspeitas acerca da origem do dinheiro.

Tal fato culminou na queda do então presidente da instituição, Ettore Tedeschi, que foi substituído por um brasileiro, o economista Ronaldo Schmitz

Post em Parceria com Giovana Carvalho, graduanda em Economia pela FGV-EESP

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O poder da teoria econômica

Por Samy
14/02/13 07:00

O livro An Engine, Not a Camera: How Financial Models Shape Markets (The MIT Press, 2006), do sociólogo Donald MacKenzie, doutor pela Universidade de Edimburgo e ganhador da Medalha Napier, é um marco na análise histórica, sociológica e econômica do mercado financeiro.

O título é uma referência seminal ao trabalho de Milton Friedman sobre metodologia na teoria econômica; a metáfora que invoca é que a economia deve ser “um motor para analisar [o mundo], não uma reprodução fotográfica deste”. MacKenzie discorre sobre o desenvolvimento do mercado financeiro e da teoria financeira, e como ela se tornou esse ‘motor’ de análise, por meio de uma coletânea de entrevistas com atores renomados.

Nomes como Leo Melamed, Eugene Fama, Merton Miller, Nassim Taleb, William Sharpe, entre outros, forneceram a MacKenzie um relato em primeira mão de suas experiências, acadêmicas e práticas, no mercado financeiro.

Um dos exemplos que o autor investiga está no mercado de opções e no famoso modelo de Black-Scholes. No caso, o autor aborda a situação econômica e sociológica dos derivativos ao longo da história. Inicia analisando os antecessores, desde a Companhia das Índias Orientais, passando pela onda de hostilidade oriunda da Grande Depressão, e pela década de 1970, quando os derivativos eram, em sua maioria, considerados ilegais e equiparados à jogatina. A partir do quadro, MacKenzie analisa a desenvolvimento do modelo teórico, tratando do artigo que valeu o Nobel de Economia aos seus autores, e termina apresentando o panorama atual do mercado de opções à data da publicação.

Um dos pontos mais importantes está na passagem que detalha a abertura da Chicago Board Options Exchange e a influência do modelo nos padrões de preços dos derivativos: no início, não havia muita correspondência entre o previsto pelo modelo econômico e o observado na prática; isso começou a se inverter a ponto de existirem estudos (como, por exemplo, o feito por Rubinstein) que indicam que os preços estavam se comportando de acordo com o modelo. “A prática que o modelo Black-Scholes-Merton sustentava ajudou a criar uma realidade na qual o modelo era ‘substancialmente confirmado’.” Porém, isso deixou de ser observado após a crise de 1987. A importância do caso dos derivativos é justamente ilustrar como a teoria econômica, que muitas vezes é fruto de observação empírica, pode criar a dinâmicas econômicas e afetar diretamente o mercado.

Enfim, a ascensão do modelo Black-Scholes é apenas um dos episódios da rica história relatada no livro, cuja tese certamente se beneficiaria de mais discussões. A polêmica idéia de que a teoria não só descreve o mercado, mas também pode criar um ambiente para que o mercado corresponda mais prontamente à teoria, merece ser debatida. Não obstante, a pesquisa realizada por MacKenzie é essencial para qualquer um que queira entender a teoria e o mercado financeiro moderno.

Post em parceria com Rafael Galvão, economista formado pela EESP-FGV  e mestrando em Economia pela UFSCar Sorocaba.

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Poupança com juro real negativo deixa investidor desconfortável

Por Samy
13/02/13 07:00

A caderneta de poupança está entre os investimentos mais populares no Brasil .Seus principais atrativos residem na isenção de imposto e em sua securitização através do Fundo Garantidor de Crédito.

Para uma população que foi marcada durante muito tempo ao longo de sua história pelo temor de alta inflação e de riscos financeiros diversos, como a sucessão de planos econômicos falhos e imprevisíveis, a poupança tem grande atratividade, o que ajuda a explicar sua popularidade ainda hoje em dia.

Desde 4 de maio de 2012, a poupança segue a Selic  mais taxa referencial sempre que ela for igual ou superior a 8,5% ao ano. No caso de uma Selic inferior a este patamar, como é o caso atual, a poupança remunera 70% da Selic mais a taxa referencial.

Com a Selic nos atuais 7,25%, a poupança rende 5,08%. Resultado bastante desconfortável quando comparado aos 5,8% de inflação em 2012 e aos 6,15% de nos últimos 12 meses.

Dessa forma, os que optaram pela poupança tiveram uma taxa real de juros negativa. Em outras palavras, o aumento de preços na economia foi maior que o rendimento do suado dinheiro depositado na popular poupança.

Cada vez mais se faz necessário ao trabalhador estudar outras formas de investimentos.

Os tempos de juros altos acabaram, e para piorar, as modalidades mais cômodas  como a poupança  têm apresentado perdas no poder de compra.

A educação financeira parece ser o único caminho factível para aqueles que pretendem, ao menos, manter seu patrimônio.

Post em Parceria com Giovana Carvalho, graduanda em Economia pela FGV-EESP

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Pra tudo NÃO acabar na quarta feira

Por Samy
12/02/13 07:00

Para muitas pessoas o ano começa depois do Carnaval, inclusive do ponto de vista financeiro. Isso faz com que o excesso de gastos de final de ano se acumule com as férias e muitos começam o ano apertados.

Para agravar a situação, há muitos gastos sazonais como IPVA, IPTU, material escolar além de matrículas escolares. Algumas empresas pagam bônus nessa época do ano o que alivia esses dispêndios. Diante disso os que não foram precavidos em poupar o décimo terceiro devem a todo custo evitar  a dívida no cartão de crédito e no cheque especial.

Como dizemos em nosso livro “Como Passar de Devedor para Investidor“, o erro mais comum entre os devedores é gastar mais do que se ganha. Com juros altos vigentes no país, sobretudo nas modalidades de crédito rápido como cartão de crédito e cheque especial, a dívida em pouco tempo pode virar um grande problema.

Obviamente não queremos pregar que o cidadão não deva matar as suas vontades ou atender às suas necessidades, mas ao fazê-lo deveria observar se este mês é o melhor momento. Deve-se, então, aprender a identificar o momento certo.

Organize-se. Planeje o mês antes de começar, tanto na parte de recebimentos como de gastos. O ideal seria criar uma planilha mensal com divisões de gastos por categorias. Anote todos os gastos. Compare o que planejou contra o que realmente gastou. Tente corrigir o rumo para o próximo mês, gastando menos do que ganha. Isso pode levar alguns meses e ser um processo chato, mas vai valer a pena no final.

Alguns comentários importantes:

– Sabe-se que o valor nominal (ou bruto) do nosso salário (ou pró-labore) não é realmente o que se recebe. São descontados: imposto de renda, contribuição social (INSS), benefícios, outros impostos… Não se deve cair na armadilha de gastar o equivalente ao valor nominal do nosso salário e sim deve-se gastar menos do que o valor líquido (após todos os descontos).

– Idenfifique os gastos principais, que podem representar mais de 50% dos seus rendimentos. Por mais que seja difícil abdicar deles, pode-se analisá-los e buscar melhorá-los. São gastos que normalmente acontecem todos os meses. Alguns destes gastos são: financiamento de imóvel ou aluguel, condomínio, leasing ou financiamento do carro, assistência médica, conta de luz e água, telefone, escola…

– Cuidado com os gastos pequenos. Eles são praticamente desconsiderados, pois isoladamente representam pequenas frações percentuais de seus recebimentos. O  problema é quea soma de pequenos valores pode gerar um número representativo no final do mês ou do ano. Sendo assim, é muito importante estabelecer uma boa rotina de monitoramento destes gastos para saber o quanto eles são importantes.

– Invista um pouco todo mês

Que a alegria do Carnaval se estenda para sua vida financeira!

Post revisitado e em parceria com Fabio Sousa que é Sócio-diretor da FTN (www.ftnconsultoria.com.br), Engenheiro Químico com MBA executivo pela Business School São Paulo e MBA de Finanças Corporativas pela Fundação Getúlio Vargas.

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Seleção adversa prejudica preços dos planos de saúde

Por Samy
11/02/13 07:00

Quando o assunto é saúde, não leva muito tempo para que a cabeça comece a doer, as rugas, a aparecer; e os cabelos, a cair ou a mudar de cor – a qualidade e os custos dos serviços oferecidos provocam taquicardia até nos mais saudáveis.

No Brasil, o cidadão acometido por doenças tem de escolher entre duas opções muito pouco amistosas: um sistema público completamente lento, débil e incapaz de acolher a maior parte da população ou um sistema privado com preços de convênios médicos e consultórios particulares que chegam a dar calafrio.

É evidente que, na maioria das vezes, a escolha de contratar um convênio ou ficar exposto, em berço nem sempre esplêndido, ao sistema público está relacionada com a capacidade financeira do indivíduo.

No entanto, os que podem arcar com um serviço privado, mesmo após a escolha dda empresa prestadora do serviço, deparam-se, dentro do mesmo plano de saúde, com uma grande gama de classes distintas que, por sua vez, possuem grandes diferenças de preços.

De forma geral, a escolha da classe dentro do plano é uma combinação de capacidade financeira, aversão ao risco e propensão ao uso dos serviços prestados. Essa última variável, propensão ao uso, é muito curiosa do ponto de vista comportamental. As pessoas tendem a escolher uma classe dentro do plano de saúde conforme sua expectativa de gastos. Se opto por um plano de mil reais, é porque espero que as despesas com minha saúde superem esse valor. Assim, ao fixar o preço mensal de um plano em mil reais, a seguradora acaba atraindo clientes que estão propensos a gastar mais do que isso. A empresa, ao perceber que seus custos não fecham, aumenta o valor para,digamos, R$ 1.200,00 ao mês. Ao fazer isso, os clientes que gastam menos podem migrar para outra classe e os que ficam tendem a gastar mais que esse valor.

Para prevenirem-se, seguradoras do mundo inteiro adotaram o sistema de planos fechados empresariais, nos quais o risco é reduzido graças à maior diversificação dos perfis de usuário. Normalmente, os funcionários recebem esse beneficio e acabam não sendo afetados pela propensão ao gasto gerada pela pluralidade de serviços oferecidos em determinado plano.

No final, apesar dessa solução ser boa para as seguradoras, acaba em muitos casos sendo ruim para os clientes, que passam a ter de utilizar um serviço que em muito pouco atende a suas necessidades específicas. Muitas vezes, a seguradora deixa seus clientes na mão por não cobrir determinados custos, até mesmo os ambulatoriais.

Por isso, é melhor se prevenir no carnaval, pois o custo para curar até mesmo uma simples ressaca pode se tornar maior do que parece.

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Mundo Econômico - 10 de fevereiro

Por Samy
10/02/13 07:00

Panorama Mundo

A semana foi, no geral, de movimentos laterais nas bolsas mundiais. Destaques negativos para algumas bolsas europeias, como a Alemã, que fecharam em quedas expressivas na semana.

O motivo do pessimismo europeu foi o surgimento de vários problemas políticos na região. Na Espanha, houve acusações de corrupção contra o primeiro-ministro Mariano Rajoy.

Na Itália, devido à atuação do presidente do BCE na crise do banco Monte Paschi, surgiu um movimento para a queda de Mario Draghi. Além disso, no fim deste mês, o país passará por eleições e o ex-premiê Silvio Berlusconi pode assumir o cargo. A maior parte dos analistas entende  resultado como negativo para o país.

Também negativas foram as notícias advindas dos EUA. Dados ruins vieram dos pedidos de auxílio desemprego e da produtividade e do custo da mão-de-obra. Por outro lado, o déficit comercial do país caiu 20% e o setor de serviços apresentou expansão.

Somente a China apresentou dados estritamente positivos. O setor de serviços do país mostrou uma expansão maior que o previsto e a inflação desacelerou. Além disso tanto as exportações quanto as importações aumentaram mais de 25% em comparação com o ano anterior.

Panorama Brasil

Com queda das blue chips*, o Ibovespa assimilou mais o pessimismo internacional e fechou a semana com queda de 3,07%.

Houve um aumento de 42% das falências em janeiro, se comparada com o mesmo período do ano anterior, uma queda na confiança da construção civil e uma redução na produção de petróleo da Petrobrás.

Enquanto isso, a inflação continua a preocupar, como confirmado pelo próprio Alexandre Tombini. O IPCA de janeiro teve aumento mensal de 0,86%, o maior para um mês desde abril de 2005 e o maior para o mês de janeiro desde 2003. A alta acumulada em 12 meses já chega a 6,15% e ameaça superar o teto da meta no meio do ano.

Em relação ao câmbio, o dólar se depreciou em relação ao real na semana e fechou a sexta-feira em R$1,9730 para venda. O movimento foi liderado pela inflação que fez o mercado acreditar que o BC usaria o câmbio para controlar a inflação. No entanto, o Banco Central interviu e impediu que o dólar chegasse ao patamar de R$1,95.

Expectativas da Semana

A próxima semana tende a ser um período em que os movimentos da bolsa nacional serão ditados por acontecimentos externos. Além da agenda nacional ser pouco agitada, a bolsa brasileira só abrirá a partir de quarta à tarde.

Como agravante para a movimentação na BMF&Bovespa, a bolsa chinesa passará toda a semana fechada devido à comemoração do ano novo chinês.

A tendência é de haver outra semana ruim para o Ibovespa. Com poucas esperanças para resoluções positivas no encontro do Eurogrupo na terça-feira e para a preliminar do PIB da zona do euro, o cenário externo deve ser ruim.

Perspectivas positivas podem vir dos dados americanos da produção industrial e da confiança do consumidor, . Logo, o pessimismo com a Europa deverá ser o protagonista.

*Dicionário Economês-Português

Blue chips – É o termo empregado nos mercados de ações para designar ações de empresas de empresas de alto valor de mercado e/ou bem estabelecidas com comprovada lucratividade. No caso brasileiro, o termo refere-se, principalmente, à Petrobrás e à Vale.

Post em Parceria com a Consultoria Júnior em Economia (CJE) da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo.

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Ranking de poupança entre os 50 mercados emergentes

Por Samy
09/02/13 04:43

Poupar é um dos hábitos mais importantes de uma nação , além de mostrar educação financeira., a poupança é usada para investir no país de forma produtiva

Com base nos dados do FMI (Fundo Monetário internacional), a figura apresenta a taxa de poupança em taxa de porcentagem do produto interno Bruto

Nota que o Brasil fica em uma posição intermediária, desconfortável para o tamanho da economia e a necessidade de desenvolvimento em infraestrutura que o país tanto precisa.

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