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Caro Dinheiro

por Samy Dana

Perfil Samy Dana é Ph.D em Business, professor da FGV e escreve no caderno Mercado

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Um brasileiro na OMC

Por Samy
08/05/13 09:34

 

A eleição de um brasileiro para a diretoria geral da Organização Mundial do Comércio sinaliza a mudança de importantes paradigmas na esfera das relações comerciais internacionais.

Primeiramente, vale frisar que a OMC, fundada em 1995, em substituição ao GATT, é responsável pela fiscalização e regulação do comércio entre os países. Quando necessário, arbitrando disputas entre eles.

Roberto Azevêdo ganhou a disputa pelo comando da organização contra um mexicano, Herminio Blanco, que contava com o apoio das nações mais ricas do planeta, dentre elas o Reino Unido, defensor ferrenho do candidato.

O brasileiro contava com o endosso majoritário dos países africanos, a aprovação de Rússia, China, Índia e África do Sul e a articulação dos mais altos diplomatas de Brasília.

A conquista é considerada, pelos assessores da Presidência, um resultado de uma postura iniciada em 2003, de aproximação do Itamaraty dos países emergentes e consolidada com a criação do G-20.

Essa vitória, como o próprio chanceler Antonio Patriota afirmou, representa uma “ordem internacional em transformação”, na medida em que atribui maior relevância a países emergentes, como os BRICS.

Esses países em desenvolvimento apresentam, com esse fato, capacidade de liderança, a qual tem apoio entre esses mesmos países e reconhecimento entre os países desenvolvidos.

A presidente Dilma Rousseff afirmou que “essa não é uma vitória do Brasil nem de um grupo de países, mas da OMC”, embora seus interlocutores afirmem que ela teria apreciado o endosso que a vitória dá à política externa petista, de aproximação ao hemisfério Sul.

No que diz respeito à teoria da economia internacional, esse enfoque do comércio exterior em países do Sul, através de acordos regionais, tenderia a gerar “desvios de comércio”. Tal fenômeno se caracteriza por um aumento do fluxo de comércio com esses países preferenciais, menos eficientes, em substituição ao produtor mais eficiente dos mesmos bens.

Nesse caso, em específico, considera-se que haja sempre perda de bem-estar para o país em questão, no caso, o Brasil.

A experiência externa brasileira dá margem para questionamentos como esse, uma vez que, verificam-se, nos últimos anos, constantes complicações e prejuízos ao Brasil em decorrência do Mercosul, cujo funcionamento figura bem distante do ideal.

Vale, assim, considerar as ressalvas à política atual, embora seja sempre um orgulho ter um compatriota em um cargo tão relevante.

 

Post em Parceria com Giovana Carvalho, graduanda em Economia pela FGV-EESP

 

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Instrumentos Financeiros nº25: Clubes de Investimento

Por Samy
07/05/13 10:50

Os clubes de investimento são uma forma de investimento que têm como principais objetivos ser uma ferramenta de aprendizado para o pequeno investidor e um canal de acesso ao mercado de capitais.

Formados, preferencialmente, por colegas de trabalho, amigos ou familiares que têm a mesma visão de investimento, os clubes são fiscalizados e regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Os clubes de investimento permitem que os cotistas participem diretamente de sua gestão, o que, embora demande tempo e exija disciplina, constitui excelente forma de aprender como funciona o mercado.

São constituídos por no mínimo três e no máximo cinquenta cotistas, e nenhum cotista pode deter mais do que 40% das cotas do clube.

Em relação à carteira de ativos, deve possuir, no mínimo, 67% de seu patrimônio líquido investido em: ações; bônus de subscrição; debêntures conversíveis em ações, de emissão de companhias abertas; recibos de subscrição; cotas de fundos de índices de ações negociados em mercado organizado; e certificados de depósitos de ações.

O montante que exceder a porcentagem de 67% pode ser aplicado em: outros valores mobiliários de emissão de companhias abertas; cotas de fundos de investimento das classes “Curto Prazo”, “Referenciado” e “Renda Fixa”; títulos públicos federais; títulos de responsabilidade de instituição financeira; e compra de opções.

Todas as operações realizadas dentro da carteira do clube são isentas de IR. O IR incide, somente, quando o cotista solicita o resgate. A alíquota é de 15% de IR sobre o rendimento obtido, quando este é positivo. Assim como outros instrumentos de renda variável, não há incidência de IOF.

Entre as vantagens oferecidas pelos clubes de investimento aos investidores podemos destacar: a redução de risco por meio de um processo de diversificação de carteira e a diluição de custos a partir da participação de vários investidores. Com o volume maior de recursos, originado pela soma da parcela de cada integrante do clube, é possível diversificar a aplicação, investindo em ações de diferentes empresas e setores da economia, com custos de transação proporcionalmente menores.

Para investir em Clubes de Investimentos devem-se seguir algumas etapas, a saber:

  • escolher seu grupo (no mínimo, 3 participantes e, no máximo, 50);
  • elaborar o estatuto do clube (o representante e o gestor do clube deverão respeitar todas as regras definidas pelo grupo de cotistas no momento da constituição do estatuto);
  • definir o valor de investimento de cada participante; e
  • investir nos ativos escolhidos.

Para criar o clube de investimento, você vai precisar de um administrador, que deve ser uma corretora de valores, uma distribuidora de títulos ou um banco com carteira de investimento. A instituição escolhida cuidará de todos os documentos e dos registros legais e vai zelar pelo bom funcionamento do clube.

Bons investimentos!

Post em parceria com Alex Del Giglio que é graduado em economia pela USP com extensão em finanças pela ESC Bordeaux e mestre em Administração pela FGV. Responsável pela área educacional da Prime Finance Investimentos AAI Ltda com sede em Manaus.

 

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Cartão: benefício ou arma de plástico contra o bolso?

Por Samy
06/05/13 07:00

Nos últimos anos, cartões de crédito e débito passaram a fazer parte da vida do consumidor brasileiro com cada vez maior frequência. As notas e moedas vem perdendo espaço, e têm sido substituídas rapidamente pelo “dinheiro de plástico”.

Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), 26,4% do consumo total das familias brasileiras em 2012 foi efetuado através de cartões, enquanto que em 2007 esse volume permanecia próximo a 16%.

Claramente o movimento é favorável à indústria de cartões, e a expectativa para 2013 é de um crescimento ainda maior, chegando a aproximadamente 17% de expansão.

Além de tirarem o peso da carteira, os plásticos representam segurança e praticidade para o consumidor no ato da compra. Não ter que separar nem contar as notas no ato da compra tornou-se um hábito que tende a permanecer por conta da comodidade.

O usuário também tem a vantagem de manter-se livre de custos até a data de vencimento da fatura, e pode usufruir de programas de pontos que podem gerar diversas vantagens conforme o uso do cartão.

Contudo, o consumidor deve sempre tomar cuidado para não cometer o suicídio financeiro por causa do cartão. Dada a simplicidade na utilização da ferramenta, é muito fácil se perder no orçamento e acabar gastando mais do que é possível pagar, e neste caso a situação não é nada agradável.

Os juros adotados no Brasil para a modalidade de crédito são os maiores do mundo, podendo chegar a taxas de mais de 200% ao ano. O valor, se comparado a outros países, é assustador: nos Estados Unidos, por exemplo, os juros anuais ficam em 13,1%, e os chineses pagam 18,25.

O volume se dá por conta dos altos juros básicos praticados no país e pelo spread bancário historicamente elevado e discrepante. A facilidade e o aumento da oferta, representates de maior risco ao banco, também são responsáveis por elevações. Ainda assim, os valores não se justificam.

Se bem utilizado, o cartão poderá servir como grande auxiliar financeiro e dará fôlego para o usuário precavido. Contudo, se não houver controle estrito, os juros do crédito e o cheque especial, adotado para quem ultrapassar o limite de débito, não serão nada amistosos, podendo até ser interessante tomar emprestado em outras modalidades com impactos menores para que o prejuízo não acabe com a saúde do consumidor.

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Mundo Econômico - 05 de Maio

Por Samy
05/05/13 19:00

Panorama Mundo

Na semana passada, boa parte das bolsas mundiais apresentaram altas. Com um ânimo renovado, os investidores se mostraram mais confiantes.

Já no início da semana, Enrico Letta foi nomeado primeiro-ministro na Itália. Depois de meses de indecisão política, a nomeação aumentou a confiança do mercado.

Ainda na Europa, destaque para o corte na taxa de juros básica de região. O Banco Central Europeu indicou que a nova taxa seria de 0,50%, ao invés de 0,75%. A simples expectativa do anúncio já incentivava os investidores desde a semana anterior.

No Reino Unido, o PMI* para o setor de serviços subiu de 52,4 em março para 52,9 em abril e superou a previsão de analistas, que era de 52,5.

Boas notícias também vieram dos Estados Unidos, além de dados mistos, o número de contratos para vendas de casas aumentou bem mais que o esperado. Além disso, o número de empregos criados em março foi revisado para cima (138 mil postos) e, no mês de abril, foi acima do esperado: 165 mil postos.

Na Ásia, o PMI chinês recuou de 50,9 em março para 50,6 em abril, o que indicaria uma recuperação econômica local ainda frágil. Enquanto isso, a Índia diminuiu sua taxa de juros de 7,5% para 7,25%, numa tentativa de reviver o crescimento e estimular o consumo após a menor expansão da economia indiana em uma década.

Panorama Brasil

No Brasil, o Ibovespa apresentou alta de 2,28% na semana. O índice foi puxado pelo otimismo e pelas altas das principais ações.

Na semana, também foram divulgados as contas do governo. Destaque para o superávit primário de R$ 3,5 bilhões em março, abaixo dos R$ 10,442 bilhões no mesmo mês do ano passado.

Quanto à balança comercial, o país apresentou um déficit de US$ 944 milhões em abril, ao mesmo tempo em que tanto as importações quanto as exportações bateram recorde.

Além disso, o HSBC divulgou, quinta-feira, o PMI* do setor industrial: 50,8 pontos em abril, que indica uma expansão moderada.

Em relação à inflação, o IGP-M fechou o mês de abril com alta de 0,15%, menor que a do mês de março. O IPC-S desacelerou para 0,52% na última semana de abril e o IPC-Fipe registrou alta de 0,28% em abril, maior que a queda de 0,17% em março.

Com essa leve desaceleração da inflação, o mercado de juros futuros terminou a semana com leve queda. O contrato de DI com vencimento em Janeiro de 2014 foi de 7,91% para 7,90% e o com vencimento em Janeiro de 2015 caminhou de 8,27% para 8,24%.

Quanto ao câmbio, o dólar pouco se alterou, fechando a semana em R$ 2,0085. Apesar das leves quedas da moeda antes do feriado, o mercado não teve força para segurá-la no novo patamar e ela voltou para o nível anterior.

Expectativas da Semana

A semana tende a ser pouco agitada no exterior. Poucos serão os dados divulgados para os Estados Unidos e os destaques serão o PMI* europeu e a balança comercial chinesa.

No Brasil, o bolsa pode ficar agitada, pois haverá a apresentação de mais de 50 resultados trimestrais, entre eles o da OGX.

Na próxima quarta-feira, será divulgado o IPCA de abril, que deve mostrar desaceleração da inflação. Assim, o mercado deve continuar a acreditar num ciclo lento e suave de aperto monetário e os juros não devem aumentar.

Por fim, o dólar deve se manter próximo ao patamar de R$2,00. Há poucos motivos para que a moeda se distancie desse valor ou procure romper a banda informal do Banco Central.

*Dicionário Economês-Português

PMI – O Purchasing Managers Index, ou “Índice dos Gestores de Compras”, é um indicador econômico que procura prever a atividade econômica através de pesquisas junto ao setor privado.

Post em Parceria com João Lídio Bisneto, graduando em Economia pela FGV-EESP e Presidente da Consultoria Júnior em Economia (CJE) da FGV, em nome da área de pesquisa da empresa.

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Consumidor imobiliário deve ter cautela com o Feirão da Caixa

Por Samy
04/05/13 18:14

Desde sexta-feira (3) até o próximo dia 5, a Caixa Econômica Federal realiza o Feirão da Casa Própria de São Paulo, no qual serão oferecidos 136.780 imóveis, sendo 54.883 novos ou ainda em construção, e 81.897 usados.

Embora número de habitações seja inferior ao oferecido em 2012, 218 mil, prevê-se que essa edição movimente um valor 20% maior que o do ano passado, de R$2,5 bilhões. Os preços dos imóveis variam bastante, de R$69,4 mil a R$1,67 milhão, mas quem realizar o financiamento durante o feirão pode começar a pagar somente em janeiro de 2014.

A Caixa, maior financiador do Brasil e responsável por mais de 70% do crédito habitacional, promete as menores taxas de juros do mercado, que variam de 7,7% a 8,85% ao ano mais a variação da TR para imóveis de até R$500mil e um prazo de até 360 meses.

O otimismo do banco se deve à avaliação de que o mercado de imóveis continua aquecido no país e a taxa de inadimplência “estável e baixa”. As atividades recentes da instituição corroboram essa expectativa, já que o volume de crédito contratado até 20 de abril apresentou uma alta de 39% e o número de imóveis negociados, um crescimento de 31%.

Tais fatos levaram o banco a elevar sua previsão de contratações de crédito imobiliário em 2013 de R$120 bilhões para R$126,5 bilhões, valor que representa um recorde histórico.

Entretanto, o mercado não parece partilhar dessa esperança de prosperidade. O mercado imobiliário dá mostras de saturação e muitas construções recentes já apresentam faltam de compradores.

Vale lembrar que, embora o sonho da casa própria seja recorrente entre os brasileiros e muitas pessoas destinem considerável parte de sua poupança à aquisição de imóveis, o crédito imobiliário apresenta o agravante de seu prazo, em geral, longo.

Assim, fica mais difícil, para essa modalidade, prever a capacidade do cliente de honrar suas obrigações ao longo de todo o período e, adicionalmente, considerar a possibilidade de choques na economia, que também podem afetar sua capacidade de pagamento.

Ao financiar um imóvel, o comprador está entrando em um compromisso de 30 anos, mais que a maior parte dos casamentos no Brasil –só que neste caso, em caso de separação, o banco leva integralmente o bem.

A economia brasileira dá mostras de passar por um período de maior inflação, dada a dificuldade do governo de permanecer abaixo do teto de sua meta.

Se essa tendência se mantiver, a capacidade de consumo e de pagamento dos devedores fica comprometida. A inadimplência atual das famílias gira em torno de 7,6%, mas, no ano passado, assustou os credores com sua alta.

O mercado do país é promissor e não surpreende que gere otimismo aos que nele investem. Mas sempre é necessário ter cautela na concessão de empréstimos, verificando as garantias e o perfil dos devedores para evitar a criação de eventuais bolhas imobiliárias.

Post em parceria com Giovana Carvalho que é graduanda em economia pela FGV-EESP.

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Saiba como o título pós-fixado NTN-B funciona, parte 6

Por Samy
04/05/13 07:00

Em sequência à série, esta parte aborda a rentabilidade de um título NTN-B. No caso, este post possui duas sub partes: rentabilidade bruta e rentabilidade líquida.

O cálculo da rentabilidade é uma das ferramentas essenciais para tomada de decisão do investidor. Por meio de uma única taxa consegue-se identificar, por exemplo, na maioria dos casos, qual o melhor investimento. Veja, então, a seguir, como são feitos os cálculos.

  • Rentabilidade Bruta

A rentabilidade bruta representa a taxa bruta de retorno do investimento. Em outras palavras, é o quanto o investidor estará ganhando sem descontar taxas e impostos que incidem  em cima dos recebimentos.

No caso da NTN-B, que possui mais de um fluxo de pagamento (cupons semestrais), a metodologia de cálculo da rentabilidade é um pouco diferente em relação a títulos de fluxo único.

Como visto na NTN-F, o investidor recebe pagamentos intermediários (cupons) em momentos diferentes, do ponto de vista financeiro deve-se considerar o valor do  dinheiro no tempo.

A rentabilidade bruta é a taxa interna de retorno (TIR) do título de NTN-B. A TIR pode ser facilmente calculada por uma planilha ou simplesmente utilizando nossa calculadora. Mas vamos explicar aqui a metodologia no melhor estimlo “papel, calculadora e caneta”.

Para encontrar então a TIR, deve-se resolver a equação a seguir. Veja a fórmula:

O Valor Investido Líquido é o valor encontrado pela multiplicação do preço de compra pela quantidade de títulos comprados. Em oturas palavras, é o valor desembolsado pelo investidor sem considerar as taxas e impostos.

Como na simulação supomos a compra de somente um título, o valor fica: (2.928,63)x(1) = 2.928,63.

O valor de cada Cupom Bruto é encontrado facilmente em nossa calculadora ou realizando os cálculos. Basta rever o post anterior da série NTN-B. No caso, o valor do 1º Cupom Bruto era de R$67,57. Do 2º era R$69,53. Já o último fluxo era representado pela soma do cupom (R$235,70) com o VNA (R$7.972,96), indicando o valor de R$8.208,66.

Por fim, cada fluxo então deve ser relacionado ao número de dias úteis (na fórmula está expresso como “d.c. atual”), valor este que pode ser encontrado facilmente pela calculadora.

Veja como fica a fórmula:

Realizando os cálculos, encontra-se então o valor da TIR diária de 0,03852%. Para transformá-la em taxa anual deve-se seguir com a fórmula:

  • Rentabilidade Líquida

A rentabilidade líquida segue o mesmo esquema do cálculo da rentabilidade bruta. A diferença é que agora serão considerados os valores líquidos, ou seja, os valores que efetivamente saíram e entraram no bolso do investidor.

O Valor Investido Efetivo é o valor que o investidor realmente vai tirar da carteira para pagar pelos títulos. No caso, ele é composto da seguinte forma:

Valor Investido Efetivo = (Valor Investido Líquido) + (Taxa de Administração na Entrada)

A Taxa de Administração é o valor a ser pago a corretora no ato da compra do título. Este valor é formado pela multipliacação da taxa contratada (no caso supomos o valor de 0,5%) pelo Valor Investido Líquido (2.928,63).

No exemplo em questão:

Valor Investido Efetivo = (Valor Investido Líquido) + (Taxa de Administração na Entrada)

Valor Investido Efetivo = (2.928,63) + [(0,5%)(2.928,63)]

Valor Investido Efetivo = 2.943,27

Os Cupons Líquidos representam, também, os valores que o investidor efetivamente receberá, ou seja, é o valor dos cupons brutos descontados pelas taxas e pelo imposto de renda.

Os cupons líquidos podem ser facilmente encontrados pela calculadora ou seguindo os passos que foram mostrados no post anterior.

Veja, então, como fica o cálculo da TIR para a rentabilidade líquida:

Realizando os cálculos, encontra-se o valor da TIR diária que é de 0,03087%. Entretanto, para facilitar a interpretação deste valor, é interessante transforma-lo em uma taxa anual. Veja como o cálculo é feito:

Artigo em parceria com Miguel Longuini, graduando em Administração de Empresas pela FGV-EAESP e Diretor Administrativo/Financeiro da Consultoria Júnior de Economia (CJE) da FGV.

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Itaú inova no processo seletivo, mas fere princípios éticos.

Por Samy
03/05/13 08:30

No último dia 23, uma ação de recrutamento do Itaú surpreendeu os alunos da Fundação Getulio Vargas, que esperavam assistir, em lugar, uma palestra de um suposto renomado professor da Sorbonne, de nome fictício Jean Gutierre, sobre o tema “Geração Desencana”.

Na verdade ao invés de um renomado professor, o palestrante era um ator que só relevou a pegadinha sem graça a´pos aproximadamente 40 minutos, o que gerou grande indignação.

O banco organizou o evento por meio do Diretório Acadêmico da instituição e não de sua coordenadoria, optando assim por um meio de acesso aos alunos mais informal e flexível, que provavelmente criou menos empecilhos à questão ética da ação.

Como se tem visto na mídia, ações de marketing ou mesmo de recrutamento diferenciadas têm se popularizado. Um exemplo de elevada repercussão foi da Heineken, que selecionava os candidatos a uma vaga através de situações corriqueiras inesperadas, pretensamente reais.

No entanto, uma diferença deve ser ressaltada em relação a um fato e outro. No caso da Heineken, a participação dos envolvidos foi voluntária, ou seja, eles estavam realmente no processo seletivo das vagas.

Já no caso do Itaú, os alunos abdicaram de seus compromissos, aulas, trabalhos e afins com outro intuito, que não participar de um recrutamento. Assim, sentiram-se enganados e lesados, o que acabou por prejudicar a imagem da companhia, surtindo efeito contrário ao desejado inicialmente.

Uma faculdade, bem como outras instituições, pode e, às vezes, necessita ser patrocinada. No caso da FGV, tem-se um Clube de Parceiros que patrocina salas, eventos, bolsas de estudos . E o Itaú é um deles. Não raro, portanto, realizam-se, oficialmente, palestras sobre o banco e a carreira oferecida por ele.

Porém, sua atuação dentro da Fundação tem restrições que devem atender, sobretudo, princípios éticos. Acredita-se que essa ação pode ter ferido tais princípios.

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Gastos com Beleza

Por Samy
02/05/13 07:00

Os maiores vilões do orçamento familiar são pequenos gastos que, muitas vezes, esquecemos de contabilizar, mas que, ao fim do mês, pesam na hora de fechar as contas.

Especialmente para as mulheres, um tipo de despesa a que se deve atentar é a relativa a cosméticos e salões de beleza.

Um estudo da Fecomercio, baseado nas Pesquisas de Orçamento Familiar de 2002 e 2008, revelou que as despesas das famílias brasileiras com serviços como corte de cabelo, tintura, lavagem, escova e outros tratamentos cresceram 44% no período analisado.

Curiosamente, a classe social que apresenta os maiores gastos absolutos desse tipo é a B, R$ 281 milhões por mês. Em seguida, aparecem famílias das classes D e C, que gastam, respectivamente, R$ 236,5 milhões e R$ 208,9 milhões mensais, e, depois, as das classes “A” e “E”, que gastam, em média, R$ 143,3 milhões e R$ 138,3 milhões por mês.

Entretanto, o valor médio mensal gasto é bastante distinto. Enquanto as famílias da classe mais alta gastam, em média, R$ 64,99 por mês, as da classe mais baixa gastam, em média, R$ 6,13.

Três estados do Sudeste centralizam as maiores despesas no segmento, são eles SP, RJ e MG, representando 53% dos gastos nacionais, o que totaliza R$536 milhões.

Esses valores vultosos atraem investimentos no setor. Segundo estimativas da Associação Nacional do Comércio de Artigos de Higiene Pessoal e Beleza, o número de salões de beleza no Brasil aumentou de 309 mil para 550 mil, entre 2005 e 2010, revelando uma expansão de 78%. O número de profissionais acompanhou essa tendência, saltando de 1,2 milhão para 2,2 milhões.

O que explicaria esse aumento tão expressivo?

Primeiramente, considera-se que o investimento inicial para montar um salão seja relativamente baixo, de cerca de R$ 30 mil. Além disso, nos últimos houve incremento considerável do nível de renda das famílias brasileiras, havendo intenso aumento do número de pessoas na classe C, com maiores possibilidade de consumo.

O povo brasileiro é famoso por sua preocupação estética, de forma que é esperado que, com aumento da renda disponível haja também crescimentos relevantes nos gastos com serviços de beleza e cosméticos.

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Saiba como o título pós-fixado NTN-B funciona, parte 5

Por Samy
01/05/13 07:00

A parte 4 da série NTN-B nos mostrou como são feitos os cálculos para se encontrar o valor líquido de cada cupom (descontando imposto e taxas). Entretanto, foi utilizado como base o IPCA valendo zero no período.

O intuito da parte 5 é basicamente redemonstrar os cálculos anteriores mas supondo, agora, a variação do IPCA no período e entender como isso afeta os investimentos.

Para efeitos ilustrativos, o post usará, assim como nos anteriores, um IPCA previsto de 5,84% ao ano.

Antes de prosseguir vale relembrar o conceito VNA (Valor Nominal Atualizado) e sua relação com o IPCA.

O VNA, como já visto, é o valor nominal do título, que é corrigido pelo Tesouro Nacional de acordo com a variação do IPCA. Na simulação de investimento em NTN-B que vem sendo feita, na sua data de compra (15/03/2013) o VNA era de R$ 2.265,00. A partir desta data, o valor vem sendo atualizado conforme fórmula (supondo IPCA de 5,84% a.a.):

Ou seja, o VNA previsto para o mês de abril é R$ 2275,74.  Para encontrar o VNA dos demais meses, basta repetir a fórmula.

E como já visto, o valor do cupom bruto semestral é encontrado com a simples multiplicação do VNA pela taxa de juros da NTN-B.

Como os cupons são pagos semestralmente, deve-se, portanto, transformar a taxa de juros anual da NTN-B de 6%, em uma taxa semestral.

De posse da taxa de juros e do VNA, para encontrar o cupom bruto vem:

Destra forma, o Valor do Cupom Bruto para o mês de março fica:

Já para o mês de abril fica:

Ou seja, para encontrar o cupom de abril, basta multiplicar o VNA do mês de abril pela taxa semestral de juros da NTN-B.

De posse do valor bruto do cupom, pode-se encontrar o Valor Líquido (supondo variação do IPCA no período). Os cálculos ficam um pouco diferentes, utilizando agora o VNA atualizado pelo IPCA. Serão feitas as contas para as taxas e para o imposto de renda.

Mas antes de iniciar, como algumas fórmulas utilizam como base o IPCA diário, deve-se converter a estimativa anual do IPCA em diária. Para isso, utilizando o IPCA estimado em nosso exemplo, de 5,84% ao ano, vem:

Além do mais, como as fórmulas a seguir possuem alguns termos que não são usuais e que, na maior parte das vezes, segue uma espécie de mini glossário antes de efetivamente abordamos a questão das taxas e do imposto. Segue alguma das definições importantes:

  • “d.c.”: dias corridos.
  • “d.c. primeiro cupom”: dias corridos até o primeiro cupom.
  • “d.c. cupom atual”: dias corridos até o cupom atual.
  • “d.c. cupom anterior”: dias corridos até o cupom anterior.
  • “Valor Investido Líquido”: representa o preço de compra multiplicado pela quantidade de títulos adquiridos. No caso é 2928,63 x 1 = 2928,63.
  • “taxa de administração”: indica a taxa contratada com a corretora. No exemplo, supomos uma taxa de 0,5%.
  • “Alíquota do IR”: porcentagem que será pago de imposto de renda. A alíquota pode ser de 22,5%, 20%, 17,5% ou 15%, dependendo do prazo da aplicação. Mais informações aqui.
  • “Valor do Cupom Bruto”: é o valor do cupom sem contar as deduções de taxas e do imposto.

A maioria dessas informações pode ser encontrada em nossa calculadora. Usando a planilha, o leitor encontrará os seguintes dados :

Com estes dados em mãos ou mesmo na tela, seguem, então, os cálculos das taxas e do imposto.

  • Taxa de administração

Como visto em outros posts, há um ano de carência no pagamento da taxa de administração. Sendo assim, os exemplos partirão do terceiro cupom. Segue,

Para o terceiro cupom:

De acordo com a calculadora, o número de dias corridos até o primeiro cupom é 58. Aplicando este valor e considerando o Valor Investido de R$ 2.928,63, o IPCA estimado ao dia de 0,0156%,  e uma taxa de administração de 0,5%, temos:

Para o quarto e demais cupons:

Do quarto cupom para frente a fórmula possui uma pequena alteração, já que agora ela compara o número de dias corridos da data de compra até o cupom atual menos o número de dias corridos até o cupom anterior. Ou seja, o cálculo considera a diferença entre a quantidade de dias do cupom atual com a do anterior.

De acordo com a calculadora, o número de dias corridos até o quarto cupom é 607. Já para o terceiro, são 423 dias. E novamente aplicando estes valores e considerando o Valor Investido de R$ 2.928,63, o IPCA estimado ao dia de 0,0156%,  e uma taxa de administração de 0,5%.

  • Taxa de Custódia

Lembre-se que o Tesouro cobra uma taxa fixa do investidor no valor de 0,3%. Veja como são os cálculos

 Para o primeiro cupom:

Como mostra a calculadora, o número de dias corridos do primeiro cupom é de 58. Aplicando o Valor Investido de R$ 2.928,63, o IPCA estimado ao dia de 0,0156%, e taxa de custodia de 0,3%, vem:

Para o segundo e demais cupons:

A partir segundo cupom até os demais, a metodologia de cálculo sofre uma pequena mudança. Veja o exemplo:

De acordo com a calculadora, o número de dias corridos até o segundo cupom é 242. Já para o primeiro, são 58 dias. Aplicando novamente o Valor Investido de R$ 2.928,63, o IPCA estimado ao dia de 0,0156%, e taxa de custodia de 0,3% na formula, temos:

  • Imposto de Renda

Para primeiro cupom:

Novamente, o número de dias corridos até o primeiro cupom é 58. E como o prazo da aplicação é menor que 180 dias, a alíquota do IR é de 22,50%. Veja:

Para o segundo cupom: 

Lembrando que esta fórmula vale para até o penúltimo cupom. No entanto, a alíquota muda seguindo o prazo. Neste caso, como temos 242 dias corridos, a alíquota correta é de 20%. Aplicando a fórmula, vem:

  Imposto de Renda = (Valor do Cupom Bruto)(Alíquota do IR)

Imposto de Renda = (69,51)(20%)

Imposto de Renda = R$ 13,90

Para o último fluxo:

Para calcular o último VNA na data do resgate, aplica-se a fórmula:

De posse do VNA, aplica-se a fórmula para achar o cupom:

Como o IR só incide sobre os rendimentos, deve-se somar o cupom ao VNA da data de resgate para encontrar o fluxo final a ser recebido. Desse valor deve-se descontar o valor já pago pelo investidor (Valor Investido Líquido) para achar a base tributável do imposto de renda. Veja:

Imposto de Renda = [ (Valor do Cupom Bruto + VNA nesta data ) – (Valor Investido Líquido) ] (Alíquota do IR)

O VNA nesta data (15/05/2035) vale 7966,75, valor este que pode ser encontrado facilmente pela calculadora ou pelos cálculos à mão, por meio da fórmula indicada no começo do post. Já a alíquota do IR vale 15%, pois o prazo da aplicação passou de 720 dias. Segue:

Imposto de Renda = [ (235,70 + 7.972,95) – (2928,63) ] (15%)

 Imposto de Renda = 792,00

Encontrando os valores líquidos de cada cupom (cupom bruto menos as taxas e o imposto de renda), o investidor consegue, então, estimar qual seu fluxo de caixa líquido total da aplicação, ou seja, quanto ele irá receber efetivamente  em cada data.

O próximo post trará a metodologia de cálculo da rentabilidade bruta e líquida de um título NTN-B.

Artigo em parceria com Miguel Longuini, graduando em Administração de Empresas pela FGV-EAESP e Diretor Administrativo/Financeiro da Consultoria Júnior de Economia (CJE) da FGV. 

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Instrumentos Financeiros nº24: Swap

Por Samy
30/04/13 07:00

As operações de swap vêm sendo cada vez mais negociadas, mas poucos conhecem o seu funcionamento

Swap consiste em um acordo entre duas partes para troca de risco sobre um ou mais ativos. Em um contrato de swap uma das partes assume uma posição ativa (credora) e a outra, uma posição passiva (devedora), em data futura, conforme critérios preestabelecidos. Os swaps mais usuais são os de taxas de juros, moedas e mercadorias.

Com o swap, por exemplo, uma empresa que tomou uma dívida indexada ao CDI pode trocá-la por uma taxa prefixada. Esse procedimento faz com a empresa consiga se proteger do risco de eventuais altas do CDI, ou seja, caso a empresa tenha uma perda com a alta do CDI, essa será compensada pelo ganho financeiro na operação de swap.  Analogamente, caso a empresa tenha um ganho com a queda do CDI, esse será compensando pela perda financeira no swap. Dessa forma, ao contratar um swap, a empresa pode isolar o risco (de ganho e de perda) do CDI.

Essas operações tiveram início nos anos de 1970, com o fim do padrão-ouro, quando as moedas dos países tornaram-se muito voláteis, o que dificultou as transações do comércio internacional. Na ocasião, as operações de swap eram destinadas majoritariamente a moedas e serviram como mecanismo de redução de incertezas, permitindo a normalidade do fluxo dos negócios.

Participam desse mercado, majoritariamente, as instituições financeiras, uma vez que devem estar sempre em uma das pontas do swap, de acordo com a legislação brasileira; e as não-financeiras, que utilizam esse instrumento para gerenciar os riscos embutidos em suas posições, reduzir o custo de captação de fundos, especular sobre os movimentos do mercado ou proteger-se da oscilação das variáveis sobre outro contrato de swap.

Importante observar que os swaps têm características semelhantes a uma operação a termo. Possuem pouca liquidez e não existe a possibilidade de transferir posição a outro participante, obrigando o agente a permanecer no contrato até o vencimento. Outra característica é que não há fluxo de caixa durante a existência do swap, ou seja, a liquidação financeira ocorre integralmente no término do contrato.

Os custos para operar no mercado de swap são constituídos, fundamentalmente, pela taxa de permanência, emolumentos e estruturação da operação.

Nos contratos de swap não há incidência de imposto sobre operações financeiras (IOF), e imposto de renda regressivo.

A alíquota de IR é de 22,5% para operações com prazo de até 180 dias, 20% para operações de 181 dias até 360 dias, 17,5% para operações de 361 dias até 720 dias e 15% para operações de prazo superior a 720 dias. A base de cálculo do imposto de renda nas operações de swap é o resultado positivo auferido na liquidação do contrato.

Segue, a título ilustrativo, um exemplo de uma operação de Swap (Extraído da Série Introdutória – Mercados Derivativos – BM&F Bovespa).

Imagine que a empresa GHY possui ativo de R$10.000.000,00 prefixado a 17% ao ano para receber em 21 dias úteis e que quer transformar seu indexador em dólar + 10% sem movimentação de caixa. Para isso, contrata um swap, ficando ativo em dólar + 10% e passivo em 17%, ao mesmo tempo em que o banco X, que negociou o swap com a empresa, fica ativo a uma taxa prefixada em 17% ao ano e passivo em dólar + 10% ao ano.

A empresa GHY está exposta ao risco de alta na taxa de juro prefixada no swap. No vencimento do contrato, sobre o valor referencial, serão aplicadas as variações dos indexadores, conforme demonstrado a seguir. Suponha que, no período, a variação câmbio foi de 2% positiva.

Posição original: ativo em taxa prefixada, ou seja, 17%

10.000.000,00 × (17%+ 1)21/252 = R$10.131.696,11

Swap / Passivo em taxa prefixada

10.000.000,00 × (17% + 1)21/252 = R$10.131.696,11

Ativo em dólar

10.000.000,00 × 1,02 × [(10% × 30/360) + 1] = R$10.285.000,00

Note que o ano base é de 360 dias e nesse caso 21 dias úteis foram convertidos em 30 dais corridos

A empresa GHY receberá do banco X o valor líquido de R$153.303,89 (resultado de R$10.285.000,00 – R$10.131.696,00), pois a variação cambial mais 10% ficou acima dos 17% estipulado pela taxa pré.

Bons investimentos!

Post em parceria com Alex Del Giglio que é graduado em economia pela USP com extensão em finanças pela ESC Bordeaux e mestre em Administração pela FGV. Responsável pela área educacional da Prime Finance Investimentos AAI Ltda com sede em Manaus.

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